A morte do soldado da PM

A morte do soldado da PM

Em menos de um ano, o soldado Erik Henrique Ardenghe, de 28 anos, foi o segundo policial morto na região com tiro de fuzil pelas quadrilhas que realizam assaltos em todo o país. Sem chance de defesa, Erick foi atingido na perna e na cabeça, e morreu sem tempo de ser socorrido. O coronel da Polícia Militar, Humberto Gouveia Figueiredo, disse que não houve confronto. Apesar de estarem armados com fuzis, os policiais foram surpreendidos e não tiveram tempo de reagir. O soldado pertencia ao 43º Batalhão da Polícia Militar, era filho único e estava de casamento marcado para o final do ano. O velório ocorreu na Câmara Municipal de Guariba e o enterro, com honras militares, foi realizado no cemitério da cidade. Há menos de um ano, em julho de 2016, o policial militar Tarcísio Wilker Gomes, de Batatais, também foi morto por ladrões que realizaram o mega-assalto da empresa de guarda de valores Prossegur. Um crime dessa gravidade tem muitas motivações. Uma delas é a facilidade com que as quadrilhas conseguem armamento pesado. Enquanto as fronteiras do país não forem fiscalizadas e quadrilhas estiverem armadas com equipamento pesado, a sociedade continuará lamentando a perda de policiais. O governo do Estado ofereceu recompensa de R$ 50 mil para quem der informações que levem a prisão dos assaltantes.

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