Lowsumerism: Você precisa mesmo comprar isso?
Naomi Rodrigues
24 Ago 2015 16:14
Hoje li uma matéria do Ponto Eletrônico, muito interessante, sobre a economia sustentável e a ressignificação do sucesso e isso me inspirou a compartilhar sobre o assunto. Link da matéria: https://pontoeletronico.me/2015/economia-sustentavel/
Tenho visto muitos movimentos contrários a tendência desenfreada do consumo, da aceleração do ritmo e da “praticidade” cotidiana. Neste cenário surgem os “Movimentos Slow” que basicamente retornam a valorização das relações humanas, da origem das coisas e dos alimentos, dos momentos, das cidades e questionam essa aceleração da vida, bucando então mais qualidade ao invés de quantidade.
Nós chegamos ao máximo da produtividade, eficiência e individualização. Agora vemos um retorno a apreciação das pequenas coisas, da qualidade e da coletividade. Cada dia mais as pessoas preferem experiências ao acúmulo material. Basta ver o crescente número de aplicativos e serviços de empréstimo, empresta-se o carro, a casa e até o próprio tempo é possível emprestar em plataformas colaborativas: Airbnb, Tem acúcar e Bliive são alguns exemplos.
Em um talk para o TED, Nigel Marsh fala algo neste sentido. Ele faz diversas observações sobre essa relação entre o equilíbrio e a qualidade de vida e no final ele conclui que o sucesso, no futuro próximo, terá menos a ver com quem chega no final do “jogo da vida” com mais dinheiro e mais a ver com quem aproveitou melhor o seu tempo e conseguiu ter mais qualidade no dia a dia como um ser integral. (Link da palestra aqui: https://www.ted.com/talks/nigel_marsh_how_to_make_work_life_balance_work?language=pt-br)
Toda essa nova lógica tem uma história que parece ter sido bem retratada pelo último estudo da Box1824 que fecha o artigo mencionado no início do texto e que nos leva a uma reflexão que parece muito simples mas que você só percebe se de fato parar e observar: será que eu preciso mesmo disso? Te convido a assistir para entender melhor: https://youtu.be/jk5gLBIhJtA
