Viajar e trabalhar – Nômades Digitais

Viajar e trabalhar – Nômades Digitais

Hoje eu conversei com a alemã Sandy (29). Na Bavaria, ela estudou comunicação, musicologia e gerenciamento cultural, além de artes, em seu mestrado. Ela já trabalhou em festivais de música e hoje se dedica a unir comunicação e música, além de realizar trabalho de marketing on-line.

Sandy está viajando pela américa do sul mas não, ela não está de férias, ela escolheu um estilo de vida conhecido como Nômade Digital, ou como ela prefere dizer “Freelancing Nomad”, pois ela trabalha on-line e off-line também. Esta forma de trabalho tem atraído jovens do mundo todo que querem levar uma vida mais flexível, viajar pelo mundo e fazer seu próprio sustento ao mesmo tempo. Mas, como isso é possível?

Sandy diz que este estilo de vida permite, por exemplo, que ela escolha seus horários mais produtivos para trabalhar e que isso pode ser de madrugada, o que seria um pouco difícil em um trabalho mais tradicional. Ela diz que as razões mais importantes para ser uma nômade digital são: ser seu próprio chefe e viajar mais.

“Eu sempre invisto em experiências ao invés de comprar coisas. Eu viajo apenas com uma mala e meu violão – e eu não sinto falta de nada.” (Sandy)

Ela começou esta jornada recentemente, em Abril, já esteve na Argentina e tem viajado pelo Brasil. O próximo destino será a Colômbia. Aproveitamos sua parada em Ribeirão Preto para conversar.
Não tenho dúvidas de que a pergunta da maioria das pessoas é: como ela consegue administrar o dinheiro? Sandy diz que faz seus trabalhos como freelancer, na Alemanha alugou seu apartamento para outras pessoas, antes de viajar guardou um pouco de dinheiro e procura gastar pouco com coisas, como ela diz: prefere gastar mais com experiências.

Ela diz que faz três coisas diferentes para manter este estilo de vida:
1. On-line freelancing: escreve, faz tradução, revisão, layout, etc.
2. Está construindo seu próprio website: sandyontour.com . Neste site ela publica sobre suas experiências viajando e trabalhando.
3. Trabalho voluntário. Sandy utiliza plataformas que oferecem trabalho voluntário, além de acomodação, alimentação e transporte, em algumas vagas. Ela diz que é muito rico este tipo de trabalho onde é possível conhecer pessoas de várias áreas e dividir experiências, conhecimentos.

O Brasil é muito grande e muito turístico, pergunto a ela porque escolheu Ribeirão Preto e como é sua vida aqui. Ela diz que a principal escolha foi pelo fato de ter pesquisado e encontrado um espaço de coworking aberto a dividir experiências e receber viajantes. Ela diz que espaços de coworking são um paraíso para nômades digitais. Disse que esteve em São Paulo, mas que não se identificou muito, achou muito estressante o dia-a-dia e que aqui é uma cidade não muito grande mas com muitas oportunidades, além de ser bonita e muito receptível.

“Você sempre encontra pessoas legais, criativas, com a mente aberta em um coworking: eles geralmente tem um ótimo café (ahahaha, muito importante para mim!!), a atmosfera de trabalho é ótima...mesas e cadeiras confortáfeis...silêncio, quadros brancos, flip-charts...e o mais importante: ÓTIMA, RÁPIDA internet!” (Sandy)

Sandy estará em Ribeirão Preto por mais duas semanas. Ela utiliza o CoNéctar Coworking para trabalhar e dará um mini-workshop no dia 7 de Agosto gratuito, na próxima sexta-feira, durante a programação do Dia Internacional do Coworking. Mais informações: https://on.fb.me/1VToZ50 .

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