Tempos de desemprego

Tempos de desemprego

Aflito, contrito,

o pobre vivia

seus dias de dor.

Emprego, não tinha,

de “bicos” vivia,

à cata de um dia

ter fixo labor.

O tempo passava,

a crise aumentava

e o pobre coitado

só se lamentava.

 

A esperança era a força

que tinha no peito,

mantinha a certeza

de dar algum jeito,

um jeito descente

de sobreviver!

Sozinho pensava,

aos céus implorava:

um grande milagre

para acontecer.

 

Um dia, a lembrança

de quando criança,

Noel esperava

com grande esperança.

Ele, nunca falhava:

presente trazia

com grande alegria.

 

De repente, milagre,

lhe aconteceu,

desta vez o Noel,

não se esqueceu:

um trabalho fixo,

p’ra sempre lhe deu!

 

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