Tempos de desemprego
27 Nov 2021 05:55
Aflito, contrito,
o pobre vivia
seus dias de dor.
Emprego, não tinha,
de “bicos” vivia,
à cata de um dia
ter fixo labor.
O tempo passava,
a crise aumentava
e o pobre coitado
só se lamentava.
A esperança era a força
que tinha no peito,
mantinha a certeza
de dar algum jeito,
um jeito descente
de sobreviver!
Sozinho pensava,
aos céus implorava:
um grande milagre
para acontecer.
Um dia, a lembrança
de quando criança,
Noel esperava
com grande esperança.
Ele, nunca falhava:
presente trazia
com grande alegria.
De repente, milagre,
lhe aconteceu,
desta vez o Noel,
não se esqueceu:
um trabalho fixo,
p’ra sempre lhe deu!