Autismo & Exercício Físico - Andar nas pontas dos pés

Autismo & Exercício Físico - Andar nas pontas dos pés

Olá, pessoal!

          Retomando as postagens aqui no blog, compartilho com vocês um estudo em formato de pesquisa que realizo ao em uma das minhas supervisões para profissionais de Educação Física (EF) desse brasilzão. 
          Mais informações sobre essa pesquisa, outras que aplicamos e sobre as supervisões podem ser acessadas através da página no facebook ou por contato pessoal - indicados no final desse post.
          Então vamos lá...

          Conhece alguém que anda nas pontas dos pés?
- A maior parte das informações relacionadas a essa condição basicamente envolvem especulações sobre a sua causa. 
- A despeito de especulações, peguemos o caminho da ciência: levantar hipóteses, testá-las e produzir evidências!
- Isso é análise do comportamento aplicada à EF Especial.

Apresentarei aqui os primeiros dados, são ainda poucos, mas já sinalizam efeitos consideráveis: 
- O estudo envolveu uma criança que apresenta a pisada na ponta dos pés com alta frequência com compromisso para a sua vida; 
- Temos utilizado um delineamento experimental de sujeito como seu próprio controle;
- Cada dia de aula/sessão/atendimento de educação física especial, regido pelo Prof. Luiz Henrique Monteiro - e supervisionado pelo modelo ExerCiência, é dividido em 3 momentos: A) caminhada na esteira por 5 min; B) treino de habilidades motoras por 30 min e; C) caminhada na esteira por 15 min;
- Cada barra do gráfico mostra apenas a qde total de pisadas (somadas A e C);
- Cada pisada durante a caminhada foi contada e classificada em pisada na ponta dos pés (qde indicada pelas barras azuis no gráfico) ou pisada típica/comum (qdo o calcanhar toca o chão antes da ponta - qde indicada pelas barras laranjas) (as variáveis dependentes);
- Nas 4 primeiras aulas o tipo de treino no momento B eram arremessos de bolinha ao alvo mantendo o aluno sentado;
- Na quinta aula, em vez de atividades de arremesso nós propusemos atividades de equilíbrio estático e dinâmico (barras sinalizadas como equilíbrio 1);
- A linha pontilhada chama a atenção para a mudança do unico aspecto que entendemos como relevante na sequencia das aulas - o tipo de habilidade treinada (a variável independente - intervenção);
- Ainda prevemos testar outros tipos de treino de equilíbrio (recuperado, por exemplo) e verificar seus efeitos;
- Os dados mostram que na quinta aula, somente após mudança no tipo de treino de habilidades motoras (momento B) houve uma substituição considerável na quantidade de pisadas: aumentando as pisadas típicas em detrimento das pisadas nas pontas dos pés;
- Infelizmente na aula 6 a lona da esteira rasgou (Triste realidade da ciência brasileira!);
- Retomaremos essa coleta assim que esse problema for solucionado;
- Ainda assim, estes dados geram uma alta expectativa acerca dos diferentes efeitos dos muitos tipos de treinos de equilíbrio (estático, dinâmico, recuperado, com e sem uso de materiais...) sobre a melhoria na transferência de peso e consequentemente correção da pisada na ponta dos pés.

 

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