EM TEMPOS DE DR MORO

EM TEMPOS DE DR MORO

Presido a ASSOCIAÇÃO DE HIDROCEFALIA E MIELOMENINGOCELE DE RIBEIRÃO PRETO - AHME, cujo nome fantasia é AÇÃO INCLUSIVA ha 15 meses. O cerne atual é assistência social gratuita e assistência judiciária gratuita a pessoas com deficiência.

Calculei quantas pessoas atendi ao longo destes meses, por telefonemas, WhatsApp, Facebook, nas caminhadas, em eventos, nos cursos, palestras, entrevistas, emails e outros mais, levei em conta o atendimento de uma pessoa por dia na média e cheguei ao seguinte valor: 15 (meses) x 30 (dias) = 1530 (pessoas), nivelando bem por baixo.

Um tema recorrente nestas conversas, fora os que eu chamo de "top-temas" que acabaram como publicações neste blog, destaco um que vem me chamando atenção ultimamente: profissionais da educação e saúde que fazem da pessoa com deficiência um instrumento para apoderar-se de algo que sua capacidade jamais alcançaria.

Pilhados em flagrante delito, muitos deles saem correndo da situação sem sequer deixar rastro, abandonando a família e a pessoa com deficiência à própria sorte. Mas na verdade, o estrago que deixam para trás vai além do que os olhos vêem.

Antes, abro aspas para parabenizar aqueles seres humanos que se dedicam profissionalmente à saúde e educação e que descem do pulpito do brilhantismo para chegar até a população com severas dificuldades (e não estou falando da financeira, mas sim a dificuldade de encontrar um ser realmente humano). Estes sim se mostram brilhantes naquilo de que são capazes e repulsam diametralmente o pragmatismo da fama no meio.

O profissional FORA DAS ASPAS tem mantido hábitos que se mostram recorrentes: um deles é a conjugação dos verbos na primeira pessoa do singular; outro, o de recusar-se a assumir os próprios erros, eximindo-se dos mesmos e usando mentiras desprezíveis, falsificando os conceitos básicos que devem definir a profissão da saúde e educação, base singular de uma sociedade democrática de direito.

Parece-me até mesmo que o profissional do parágrafo anterior se engaja num grupo armado de extrema esquerda de inspiração marxista-leninista, como se fossem os filiados à Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares).

Atrevo-me a dizer que são subversivos e, porque não, praticam atos terroristas. Padecem de uma compulsão doentia à mentira e à falsificação. Entregam, à prestação (normalmente se paga por hora), o Inferno de Dante à família que investe cada centavo, esperança e tempo no profissional fora das aspas.

O carro chefe da falsa propaganda destes bruxos-marqueteiros mostra sua cara quando vemos a notícia de que, nesta Pátria de Enganadores, foram cortados R$ 2,9 BILHOES das escolas públicas.

Ao somarmos todos os valores que estes profissionais loroteiros acumulam ao longo de um ano, vemos o falsário Clifford Irving ficar no chinelo com seus lucros. Na verdade, não tenho como comparar os milhares de dólares perdidos na venda de obras de arte falsas com a imensurável perda que cada uma das pessoas com deficiência vivencia ao cruzar o caminho dos lobos da terapia que não se importam em oferecer formas totalmente inadequadas de tratamentos e profissionais para a inclusão que sequer sabem pronunciar o nome do diagnóstico do aluno.

A meu ver, os dois se comparam apenas no fato de que falsificar já se tornou meio de vida. Por vezes se utilizam de uma imprecisão semântica para servir à falsificação da realidade, não como método, mas já como ofício.

Cada um deles atinge o auge do desprezo à inteligência alheia quando, ao final de cada sessão de terapia ou de aula, repetem o jargão da MADRASTRA DA BRANCA DE NEVE: " HÁ TERAPEUTA (ESCOLA) MELHOR QUE EU?".

Não podemos apoiar a alucinação obsessiva destes REIS e RAINHAS DE COPAS falsários que pretendem, como no conto, alterar a cor das rosas brancas para vermelhas (no caso preferem verdes, cor do dólar), "cortando-lhes as cabeças" dos que se levantam em favor de seu "impeachment".

Vamos nos libertar desta servidão e nos livrar das garras daquele profissional que deveria estar na lista da "delação premiada". 

 

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