O PRECONCEITO SEM CONCEITO

O PRECONCEITO SEM CONCEITO

Crianças não têm preconceito, elas aceitam os colegas. O adulto, sim, precisa saber lidar com isso.

E então a legislação se fêz.

Está em vigor no Estado de São Paulo, desde o dia 15 de junho de 2015, a  lei estadual  n.15830/2015 que limita o número de alunos em sala de aula em sala  que conte com aluno de inclusão.

Se houver matrícula de aluno com necessidade educacional especial em uma classe, esta classe não pode ultrapassar o número de 20 alunos matriculados.

Se em uma classe houver 2 ou 3 matrículas de alunos com necessidades especiais, as demais matrículas desta turma, não poderá ultrapassar o número de 15 alunos.

Tanto  para escolas públicas e privadas.

Para os preconceituosos de plantão, vai a dica: acostume-se, este número de alunos com deficiências nas redes regulares de ensino tende crescer a cada mês e chegará um dia que o inverso pode acontecer. 

Se em uma sala de aula tiver 2 alunos com necessidades especiais, o número de matrículas desta turma não poderá ultrapassar 20 alunos e poderá contar com professor auxiliar.

Mesmo assim, a sociedade ainda não consegue lidar com o fato de seus filhos "normais" frequentarem o mesmo aespaço escolar dos nossos filhos "com deficiência". 

Está mais do que na hora de buscar informações e conscientizar esta sociedade que: em uma sala de aula onde há uma ou mais inclusões, quem se beneficia mais são so alunos sem diagnóstico.

O desafio deve seguir em sentido contrário às resistências. E mais uma dificuldade parte do princípio de que o preparo dos adultos, no caso, os professores e os pais dos alunos sem diagnóstico, no entanto, ainda não chegou a todas as escolas, como já prevê a legislação.

Os pais destas crianças com autismo escolhem a escola convencional para se aproveitarem do currículo regular, mas depois acabam sendo obrigados a optar pela especializada para [a criança] não sofrer bullying. No caso do autismo, ainda existe muito preconceito, as escolas e os pais dos alunos sem diagn[óstico acham que, com os problemas de comportamento, o aluno vai desestruturar a sala de aula.

A presença cada vez maior de alunos com deficiência intelectual no sistema educacional convencional está obrigando as escolas a adaptarem seus conceitos pedagógicos. A sociedade não pode continuar excluindo e lutando contra esta inclusão.
Os pais das criancas de inclusão estão cansados de ver seus filhos retidos com crianças mais novas em uma escolinha particular no bairro onde mora, e nas mãos de professores sem formação para atender às suas necessidades
FORA PRECONCEITO!

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