Em 1967, terremoto matou cem personagens de novela da Globo

Em 1967, terremoto matou cem personagens de novela da Globo

Um terremoto para eliminar a maior parte dos personagens de uma novela. Essa foi a solução radical encontrada pela autora Janete Clair (1925-1983) quando a novela Anastácia, a mulher sem destino, em 1967, confundia o público da Globo e naufragava nos índices de audiência.

A produção estreou na emissora, que tinha apenas dois anos de existência, em 28 de junho daquele ano. Era a época das novelas de capa e espada, com histórias rocambolescas, supervisionadas por Glória Magadan (1920-2001).

Escrita pelo ator Emiliano Queiróz, o eterno Dirceu Borboleta de O Bem Amado (1973), Anastácia era baseada no folhetim francês A Touti Negra do Moinho. A história se passava na Rússia após o fim do czarismo. Anastácia, vivida por Leila Diniz (1945-1972), era uma moça pobre que ignorava quem era seu pai. Posteriormente, descobriu que era a filha caçula do último czar russo, Nicolau 2°. A trama era ambientada em uma ilha vulcânica das Antilhas, onde Anastácia se refugiava após a descoberta de seu passado, escondendo sua identidade.

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Aviso: estarei em férias até o dia 15 de janeiro, quando retomarei os posts. Boas festas!

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