O caso da autora da Globo que se apaixonou por ator e transformou o vilão em protagonista

O caso da autora da Globo que se apaixonou por ator e transformou o vilão em protagonista

Uma novela mexicana nos bastidores de uma produção da Rede Globo. Pode-se definir assim o que aconteceu ao longo das gravações de A Gata de Vison, exibida pela emissora entre 26 de junho de 1968 e 6 de janeiro de 1969. Além de não ter feito sucesso, a trama ficou marcada por um fato inusitado: a autora, Glória Magadan (1920-2001), se apaixonou por um dos artistas do elenco, Geraldo Del Rey (1930-1993), e fez seu personagem crescer, deixando outros atores descontentes.

A história de A Gata de Vison já não ajudava: gângsteres e mafiosos na violenta Chicago de 1920. Ainda era a época das tramas rocambolescas, longe da realidade nacional, que terminariam em seguida - a partir de Véu de Noiva, de Janete Clair, em 1969.

O público e os anunciantes também rejeitaram uma troca de casais realizada pela Globo. Até então, os pares românticos sempre eram formados pelas duplas Tarcísio Meira e Glória Menezes / Carlos Alberto (1925-2007) e Yoná Magalhães (1935-2015). A Globo resolveu misturar: Tarcísio e Yoná protagonizaram A Gata de Vison, enquanto Carlos Alberto e Glória foram para Passo dos Ventos, às 19h. Não deu certo, refletindo no Ibope e no faturamento.

Mas o grande fato que marcou a produção foi a paixão de Magadan por Del Rey. Os dois tiveram um romance no período. O personagem do ator, Gino Falconi, inicialmente um vilão, foi crescendo e se transformando, a ponto de se tornar protagonista, papel que cabia a Bob Ferguson (Tarcísio Meira).

Clique aqui e leia o texto completo

Compartilhar: