Combate ao crime
Realizado em parceria pela Associação Comercial e Industrial, pela Polícia Militar e pela Prefeitura, o programa Olho de Águia completa dez anos derrubando os índices de criminalidade no centro de RP
Há dez anos, o centro de Ribeirão Preto é vigiado 24 horas por dia pelas lentes do programa Olho de Águia. A iniciativa, realizada em parceria pela Polícia Militar (PM), pela Prefeitura e pela Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP), mostrou-se importante para que a região chegasse ao fim de 2016 com o menor número de furtos, roubos e furtos de veículos dos últimos seis anos. Além disso, o centro ribeirãopretano é o que registra o menor número de homicídios entre as maiores cidades do Estado.
O capitão Paulo Henrique Junqueira de Carvalho, comandante da 1º Companhia da Polícia Militar, responsável pelo programa, revela que o trabalho é essencial no combate à criminalidade nessa região. “Essa parceria é para que os índices alcançados continuem baixos. A simples presença da vigilância no centro inibe a ação de criminosos”, observa o comandante.
Um levantamento da PM aponta que, entre 2013 e 2016, a queda de furtos de veículos foi de 67,5%; os roubos de automóveis caíram 59%; já a queda dos furtos foi de 20,5%.
O comerciante Marcos Siqueira comprova os números no seu dia a dia de trabalho à frente de A Baronesa Lanchonete. Colaborador e incentivador do Olho de Águia desde a sua implantação, Marcos revela que, antes do monitoramento, o alarme da loja disparava quase todas as noites. Ao chegar ao local, sempre havia sinais de arrombamento no telhado ou em outro ponto do prédio. “Depois da instalação das câmeras, isso nunca mais aconteceu”, aponta Marcos.
Hoje, dos 24 equipamentos instalados, 13 filmam em alta resolução, o que permite maior eficiência no combate ao crime. A meta é que, até o fim do ano, todas as câmeras analógicas sejam substituídas pelas em HD, mais baratas, econômicas e de fácil manutenção. No dia 24 de fevereiro, PM e ACIRP realizaram, na sede da 1º Companhia, um evento para marcar uma década do Olho de Águia. “Para nós, é um orgulho envolver-se em um projeto de tamanho sucesso. O programa tornou o centro muito mais seguro e convidativo. A região é o coração da cidade e, por isso, deve ser tratada com todo cuidado”, afirmou o presidente da ACIRP, Antonio Carlos Maçonetto. Segundo ele, há planos de expandir o projeto para outras áreas, como as avenidas Saudade e Dom Pedro I.
