Panes mecânicas lideram ocorrências nas rodovias da região de Ribeirão Preto

Panes mecânicas lideram ocorrências nas rodovias da região de Ribeirão Preto

Segundo informações da concessionária Entrevias, a média é de 18 chamadas por dia para esse tipo de atendimento

De janeiro a novembro de 2019, as panes mecânicas foram as principais ocorrências registradas nas rodovias da região de Ribeirão Preto, segundo informações da Entrevias, concessionária administradora das vias. Só neste período, foram registrados mais de seis mil casos, que dá uma média de 18 atendimentos por dia. Em um ranking das dez ocorrências mais frequentes, o problema representa 46,6% delas.

Segundo a Entrevias, a comunicação sobre esse tipo de caso chega à empresa por meio do atendimento do Centro de Controle Operacional (CCO), departamento que monitora as rodovias e aciona os recursos operacionais necessários para cada atendimento. Entre as panes que mais envolvem os veículos automotores, a mecânica é seguida pela pane seca – que é passível de multa –, sendo 1.175 chamados na região, e a elétrica, com 335 registros.

Nos 570 quilômetros sob concessão da empresa, que abrange sete rodovias, foram 8.989 atendimentos prestados em decorrência de problemas mecânicos em veículos automotores.

Consciência 

De acordo Raquel Almqvist, psicóloga especialista em trânsito, usuários de rodovias precisam estar conscientes de que a negligência mecânica é um descuido com a própria segurança viária dele e dos demais ocupantes. “É importante fazer um checklist antes de viagens, observar itens básicos, fazer uma manutenção veicular preventiva. Uma pane mecânica não é um acidente, mas pode ocasioná-lo, principalmente em condições adversas, como em curvas, chuva, neblina e quando não se tem suporte para acionar”, ressalta.

Ela reforça também que nesse tipo de situação o motorista precisa saber controlar o veículo, verificar as condições para estacionar em segurança e utilizar os itens de sinalização, como o triângulo e acionar o pisca-alerta. O triângulo deve estar a pelo menos 30 metros de distância. Não se recomenda empurrar o carro ou fazê-lo pegar no tranco.

Já no caso da pane seca, para a especialista, o motorista assume o risco de ter problemas. “No caso da pane seca, causada pela falta de combustível, o condutor está assumindo o risco de parar na rodovia, de ter outros problemas ocasionados pela pane. Ele tem consciência disso”, destaca a psicóloga.

Especialistas também orientam não deixar o carro ficar com menos de um quarto de combustível no tanque, pois isso prejudica a lubrificação da bomba, que pode queimar a peça, além de trazer as impurezas que costumam ficar no fundo do tanque. 

*Com informações da Entrevias 


Foto: StockSnap por Pixabay

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