Comerciantes reclamam do aumento da criminalidade no Jardim Irajá
Em menos de um mês, o mesmo escritório foi furtado quatro vezes

Comerciantes reclamam do aumento da criminalidade no Jardim Irajá

População pede mais policiamento, principalmente durante a madrugada

Comerciantes do Jardim Irajá, Zona Sul de Ribeirão Preto, reclamam dos constantes furtos que vêm ocorrendo no bairro, principalmente durante a madrugada. Alguns dos crimes foram cometidos em uma das avenidas mais movimentadas da cidade, a Presidente Vargas.

Os lojistas e empresários também estão indignados com a proximidade entre o local dos crimes e a base de Polícia Militar da Avenida João Fiúsa, a menos de 600 metros.

A empresária Salete Flores, somente no último mês, foi vítima de ladrões por quatro vezes. Os assaltantes furtaram a fiação do escritório de que é proprietária. “Estamos há dois anos no prédio, até então nunca tinha nos acontecido nada”, comenta .

Salete conta que mal teve tempo, entre um furto e outro, de chumbar a tubulação do ar condicionado que passa pelo lado de fora do escritório, com fios e peças de cobre. “Além dos fios, os ladrões também levaram um refletor que fica aqui em frente”, reclama a empresária.

Imagens da câmera de segurança do escritório furtado quatro vezes

Ela conclui protestando que, enquanto observava os ladrões nas câmeras de segurança do escritório, notou que nenhuma viatura passou pela Avenida Presidente Vargas naquela madrugada. "Estou conversando com alguns lojistas da região para nos organizarmos. Já que não temos o poder público agindo, temos que nos unir para garantirmos a nossa segurança", finaliza.

Além do escritório, uma perfumaria também foi furtada na região. O crime foi semelhante: o ladrão escalou o muro da loja e levou a fiação do ar condicionado. Segundo a gerente da loja, um boletim de ocorrência foi registrado. Um estacionamento também teve a fiação furtada durante a madrugada. Todos os crimes são muito semelhantes, o que levanta a suspeita dos lojistas que os criminosos sejam os mesmos.

Procurada pelo Portal Revide, a Secretaria de Segurança do Estado, responsável pela Polícia Militar, não emitiu um posicionamento oficial até a edição e publicação desta reportagem.


Foto: Arquivo pessoal

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