Desmoronamento de rocha termina com 10 mortos e mais de 30 feridos em Capitólio, Minas Gerais

Desmoronamento de rocha termina com 10 mortos e mais de 30 feridos em Capitólio, Minas Gerais

Buscas no lago continuarão nos próximos dias, pois ainda há fragmentos corporais para serem encontrados

O desabamento de rocha no Lago de Furnas, em Capitólio, Minas Gerais, no último sábado, 8, deixou dez mortos e 30 feridos após atingir embarcações que estavam no local no momento do acidente.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, divulgadas na noite desse domingo, 9, durante a última busca feita no lago, foram localizados três corpos íntegros. “Estes corpos foram repassados para a Polícia Civil de Minas Gerais, que está responsável por catalogar e contabilizar, comparando com as vítimas que estavam desaparecidas”, disse
Major Rodrigo Castro, comandante da 1ª Companhia Independente de Bombeiros, unidade responsável pela cidade de Capitólio.

Além dos três corpos íntegros, a companhia informou que também foram encontrados outros segmentos corporais, que integram o acervo que a Polícia Civil irá trabalhar para a identificação e comparação das vítimas que estão desaparecidas.

Na noite desse domingo, também foi anunciado que as buscas no lago continuarão pelos próximos dias. Segundo a Defesa Civil e a Polícia Civil de Minas Gerais, os trabalhos prosseguirão porque, mesmo que todos os dez mortos tenham sido achados, algumas vítimas tiveram apenas pedaços corporais encontrados.

Foi informado, também, que a polícia mineira aguarda eventuais comunicações de novos desparecidos, no caso de turistas que estavam sozinhos. “Pode ser que uma pessoa ou um casal estivesse caminhando e tenha caído uma pedra. Até o momento, nenhum dos órgãos recebeu informação de outros desaparecidos. Nós estamos iniciando e não temos pressa de terminar os trabalhos”, disse o delegado Marcos Pimenta.

Segundo Pimenta, até agora foram identificados apenas dois corpos, um formalmente, com base nas impressões digitais, e outro com base em reconhecimento precário de parentes, que ainda requer comparação com material genético. O impacto da rocha, informou o delegado, está dificultando os trabalhos de reconhecimento.

*Com informações do Twitter do Bombeiros de Minas Gerais e Agência Brasil


Foto: Reprodução Redes Sociais

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