Festival Cultivar realiza atividade no Parque Curupira neste sábado, 3

Festival Cultivar realiza atividade no Parque Curupira neste sábado, 3

Evento encerrou a sexta edição da iniciativa que atua pela valorização da vegetação brasileira

Monitoras do Festival Cultivar realizaram atividades neste sábado, dia 3, no Parque Prefeito Luiz Roberto Jábali (Curupira) com exposição de exemplares do cerrado brasileiro.

O grupo realizou passeios pelo parque para mostrar e explicar espécies plantadas no Curupira. Atividades começaram às 9 horas da manhã e seguiram no local até às 18 horas deste sábado (3).

“Utilizamos uma metodologia para trabalhar a sensibilização das pessoas com a natureza. Há uma grande diversidade de frutos, sementes, amostras de madeira, subprodutos de muitas espécies de árvores do Brasil e do mundo e nós trouxemos a Ribeirão Preto em especial espécies do cerrado”, explica Juliana Gatti, curadora do Festival Cultivar e fundadora do Instituto Árvores Vivas.

Segundo Juliana, em Ribeirão Preto a vegetação do cerrado tem uma representação maior. Contudo, ela aponta, poucas pessoas sabem da importância do bioma. “O cerrado é o guardião das águas do Brasil, mas, as pessoas pouco entendem como é a fisionomia desta vegetação”, diz. Características

A curadora do festival explica que em termos gerais o cerrado tem uma característica de árvores retorcidas, com folhas miúdas, com vegetação mais rasteira, arbustiva. “Os Ipês [foto] são muito representativos do cerrado, as pessoas os valorizam sempre quando estão em flor, mas durante o ano ele ainda permanece lá esquecido. Estabelecer este reconhecimento em outros estágios do ciclo da natureza também é importante”, ressalta Juliana.

Ela cita ainda o Tamboril e o Angico, árvores que, segundo Juliana, são figuras representativas do cerrado. "O Timboril tem esses frutinhos que lembram a orelha do macaco e os Angicos, que temos aqui no parque, são estás árvores com as folhinhas e miúdas e a florzinha se parece com um pompom”, explica.

Conhecendo natureza

A exposição de amostras de espécies de plantas do cerrado chamou a atenção da estudante de fisioterapia Thayane Gimenez, que aproveitou para tirar algumas dúvidas com as monitoras. “Eu gostei da iniciativa. Hoje é difícil achar alguém com projetos assim. Na correria do dia a dia nós normalmente perdemos o contato com a natureza e às vezes deixamos de ter este interesse. Muitas vezes vemos uma mangueira, mas não sabemos que é uma mangueira se não estiver com frutas. Achei bem interessante ver cada tipo de semente e as histórias que a Juliana me contou de cada árvore é bem bacana”, diz.

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Texto e foto: Bruno Silva

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