Justiça manda soltar segurança acusado de matar homem em bar de Ribeirão Preto
No pedido de habeas corpus, defesa alegou que prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva sem motivos

Justiça manda soltar segurança acusado de matar homem em bar de Ribeirão Preto

Habeas corpus foi concedido nesta terça-feira, 4, pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) concedeu habeas corpus ao segurança Jonathan William Bento, acusado de matar o empreiteiro Miguel Francisco Puga Barbosa, em um bar na Zona Sul de Ribeirão Preto, no dia 26 de maio. Expedido nesta terça-feira, 4, o pedido deve ser atendimento em, no máximo, 48 horas. 

Bento é acusado de matar, com dolo eventual, o empreiteiro utilizando um golpe conhecido como "mata-leão". O dolo eventual é o tipo de crime que, mesmo sem ter a intenção, o indivíduo assume o risco dos atos que realizou. Ou seja, mesmo sem ter a intenção de matar, o segurança assumiu o risco ao desferir o golpe.

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Segundo o advogado de Bento, Luiz Gustavo Vicente Penna o cliente sofre constrangimento ilegal porque a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva, sem que existissem motivos para tal. 

No pedido de habeas corpus, o advogado solicitou que o segurança aguarde em liberdade o andamento e o desfecho da acusação. Na decisão do desembargador Aben-Athar De Paiva Coutinho, a soltura foi concedida porque, no entendimento do magistrado."Não existe risco aparente de o paciente se envolver em outras condutas que afetem a ordem pública".

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Foto: Reprodução Câmera de Segurança

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