Ministério Público colhe amostras de DNA de presos em Ribeirão Preto
No total, em todo Estado de São Paulo, 3,2 mil amostras foram colhidas

Ministério Público colhe amostras de DNA de presos em Ribeirão Preto

O objetivo da coleta seria armazenar as informações e cruzar dados entre crimes ocorridos para auxiliar nas investigações

O Ministério Público (MP), em projeto conjunto com o Núcleo de Execuções Criminais do Centro de Apoio Operacional Criminal (CAOCrim), a Secretaria de Segurança Pública e a Superintendência da Polícia Técnico-Científica, realizou coletas de DNA de condenados em regime fechado e semiaberto de Ribeirão Preto por crimes sexuais.

Segundo o órgão, além de Ribeirão Preto, a coleta foi realizada em outras unidades prisionais do Estado de São Paulo, como de Guarulhos, Itaí, Iperó, Sorocaba, Serra Azul e Marília. O objetivo da coleta seria armazenar as informações e cruzar dados entre crimes ocorridos para auxiliar nas investigações.

Entre as 3,2 mil amostras já colhidas, o laboratório de DNA do Instituto de Criminalística já processou cerca de 1,1 mil. Após o processamento, as informações são inseridas no Banco de DNA do Estado paulista e também no Banco Nacional de Perfis Genéticos.

“Com este trabalho, até o momento,  foram obtidas 11 coincidências com casos estaduais e duas com ocorrências de outros estados”, afirma o MP.

Os laudos serão confeccionados e encaminhados ao CAOCrim, que remeterá aos promotores com atribuição para atuar nos casos respectivos. “O projeto prossegue e foi expandido para a coleta de material genético também de presos por crimes sexuais apresentados na audiência de custódia da capital, mediante autorização judicial”, publicou o órgão em nota.


Foto: Divulgação/SAP

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