Ribeirão Preto encerra investigação para beatificação de padre Vítor
A criança nasceu na trigésima semana de gravidez e saudável.

Ribeirão Preto encerra investigação para beatificação de padre Vítor

Agora, documentos serão encaminhados para análise da Congregação da Causa dos Santos, na Cúria Romana

Depois de quase 20 anos de história, o Tribunal da Arquidiocese de Ribeirão Preto encerrou a investigação sobre o milagre atribuído ao padre Vitor Coelho de Almeida, para o processo de beatificação. O possível prodígio aconteceu no município, no dia 14 de fevereiro de 1998, quando a moradora de Pirassununga Edilene Pavão Geraldini recebeu o ato milagroso referente a uma gravidez complicada, onde corria o risco de vida.

O andamento do inquérito foi aberto no dia 22 de julho deste ano e prolongou-se por 37 dias pelo Tribunal da Arquidiocese de Ribeirão Preto.

Para o Arcebispo de Ribeirão Preto, dom Moacir Silva, o momento é de agradecimento. “Para a Arquidiocese é motivo de alegria e gratidão por mérito do padre Vítor que por aqui também esteve pregando as santas missões, e pelo fato, também de modo especial, por ter realizado o possível milagre aqui na cidade de Ribeirão Preto, daí o sentido de realizarmos a investigação. Com a cooperação de cada um dos oficiais do tribunal, das testemunhas e dos peritos, pudemos chegar a bom termo concluindo este processo na Arquidiocese”, disse o arcebispo.

Durante a cerimonia de encerramento, o vice postulador da causa de beatificação e arcebispo de Diamantina (MG), dom Darci José Nicioli, explicou como será o andamento do processo de beatificação. “Hoje, com o trabalho feito, levaremos à sagrada Congregação da Causa dos Santos, na Cúria Romana, para uma análise de peritos de lá, para então termos o resultado. Ainda há um caminhar bastante longo”, explicou.

Beatificação

O processo consiste no reconhecimento dos milagres praticados pelo Padre Vítor Coelho, que morreu em 1987, aos 88 anos, em Aparecida (SP). Em documento apresentado ao postulador geral dos redentoristas, em Roma, padre Antonio Marrazzo, consta as informações do possível milagre.

Nas notificações, encontra-se o relato da equipe médica quanto ao quadro clínico gravíssimo, a piora e a irreversibilidade da paciente, e a recomendação aos familiares de recorrerem a oração e a confiança em Deus, pois apenas um milagre poderia salvá-la.

Os resultados

No dia 16 de março daquele ano, a paciente recebeu alta da Santa Casa de Ribeirão Preto, sem sequelas e curada. A criança nasceu na trigésima semana de gravidez e saudável.


Foto: Pastoral da Comunicação Arquidiocese de Ribeirão Preto

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