Ribeirãopretanos organizam ato contra aumento da passagem de ônibus
Protesto está marcado para o dia 13 de agosto; desde domingo, 31, o preço da tarifa do transporte coletivo é de R$ 3,80
O protesto contra o aumento das tarifas do transporte coletivo em Ribeirão Preto já tem data marcada. A manifestação contrária ao reajuste de 40 centavos no preço das passagens acontece no próximo dia 13 de agosto, um sábado, em frente ao Theatro Pedro II. Os organizadores do ato acreditam que o aumento foi “um absurdo”, e não pode passar despercebido.
Desde o último domingo, as tarifas para as viagens de ônibus em Ribeirão passaram de R$ 3,40 para R$ 3,80, com integração em até três linhas diferentes por duas horas, e, segundo a Transerp, o aumento foi necessário por motivos operacionais.
O estudante Marcos Bolsi utiliza os serviços todos os dias para ir ao trabalho e a faculdade, até onde mora, na zona norte. Ele foi um dos idealizadores da convocação dos outros usuários do transporte público no município, por meio do Facebook, por acreditar que o aumento é “abuso de autoridade”, e que não tomar nenhuma medida contrária seria conivência com a prática.
Ele conta que já considerava um absurdo os R$ 3,40, ainda mais por conviver com ônibus atrasados e cheios, o que não faz jus ao preço pago.
“Sempre há tempo. Um absurdo desse não pode passar batido. Tanto acreditamos nisso que estamos fazendo a manifestação. Precisamos dar um choque de 220 volts pra mostrar que não estamos contentes com a situação nada favorável. Um município como Ribeirão Preto, na situação em que se encontra, ter uma tarifa de ônibus mais cara que muitas capitais e do mesmo preço que em São Paulo, é inadmissível”, apontou o estudante, que garante irá lutar até o fim para reverter o aumento.
Abaixo-assinado
Desde segunda-feira, 1º de agosto, integrantes do movimento Juntos, iniciaram um abaixo-assinado nos pontos de ônibus para recolher assinatura dos moradores que utilizam o transporte, além disso, também rola uma petição on-line recolhendo as assinaturas, que já alcançava 300 nomes até o fechamento da reportagem.
Foto: Arquivo Revide
