Taxistas fazem protesto por mais segurança

Taxistas fazem protesto por mais segurança

Depois de buzinaço em frente à Prefeitura, na segunda-feira, motoristas de táxi fizeram carreata com concentração em frente à DIG, na noite desta terça-feira

Sensibilizado com o assassinato do taxista José Carlos Mantovani Junior, no último domingo, dia 19, o Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários de Ribeirão Preto pede mais segurança para estes profissionais. Os motoristas também protestam por mais segurança.

Na noite de segunda-feira, 20, cerca de 20 profissionais fizeram um buzinaço em frente à Prefeitura da cidade. Na noite seguinte foi realizada uma carreata. Na cidade 384 motoristas trabalham em 42 pontos de táxi.

Nesta terça-feira, dia 21, o presidente do sindicato da categoria, José Rodolfo Rodrigues, se reuniu com o comando da Polícia Militar e solicitou maior atenção para os taxistas. No início da noite os taxistas saíram em carreata, em sinal de protesto pela morte de José Carlos, além de pedir mais segurança para a categoria.

Eles percorreram as principais avenidas da cidade, passaram pela Prefeitura e terminaram o protesto em frente à Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Amigo do taxista morto no fim de semana, José Rodolfo revelou que a PM se comprometeu a intensificar a abordagem junto aos veículos.

“Além de todas as orientações em relação à segurança pessoal destes motoristas, passadas pelo Sindicato e pela PM, é preciso melhorar a comunicação entre eles, que ficam muito expostos em relação aos usuários do serviço”, frisou José Rodolfo.

Este já é o segundo assassinato de taxista na cidade, que está sendo investigado como latrocínio. José Carlos foi morto com um tiro no peito. O assassino levou o aparelho GPS e dois celulares.

O suspeito seria um homem moreno, alto, careca, de olhos verdes e idade entre 35 e 40 anos. Trajando camiseta preta e calça jeans, ele teria tentado pegar outro táxi em um ponto da rua São Sebastião, para seguir até o Parque dos Pinus, mas foi recusado por outro taxista, alegando que seu carro estava quebrado.

Daquele ponto e com um telefone emprestado, ele teria telefonado para a central de uma cooperativa de motoristas de táxi e contratado a corrida, que ocorreu por volta de 23h.

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Fotos: Ibraim Leão

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