Tribunal de Ribeirão Preto condena integrantes de facção criminosa a mais de 270 anos de prisão
Integrantes do PCC foram condenados a mais de 270 anos por assassinatos em “Tribunal do Crime” 

Tribunal de Ribeirão Preto condena integrantes de facção criminosa a mais de 270 anos de prisão

Com atuação do GAECO, após dois dias de julgamento, os investigados foram condenados por homicídios e sequestros

Nesta terça-feira, 13 de julho, o Tribunal do Júri de Ribeirão Preto, após dois dias de julgamento, condenou três integrantes da facção criminosa, conhecida como Primeiro Comando Capital (PCC), a mais de 270 anos de prisão por sequestros, homicídios mediante tortura e ocultação de cadáveres, praticados contra indivíduos de quadrilha rival e suspeitas de infrações cometidas em áreas dominadas pelo grupo. 

Conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) em 2017, a Operação Antígona identificou e prendeu membros do PCC que participaram da morte de pessoas nos chamados “Tribunais do Crime”, em julgamentos promovidos por lideranças regionais da facção para punição de rivais e desafetos da organização. 

Segundo nota oficial do GAECO Núcleo Ribeirão Preto, as vítimas eram sequestradas, mantidas em cárcere privado, torturadas e assassinadas com golpes de facão. Na sequência, os corpos eram ocultados em locais desconhecidos. O grupo especializado do Ministério Público de São Paulo (MP/SP) contou com o apoio de 70 homens, 25 viaturas, o helicóptero Águia e o canil da Polícia Militar para compor a força-tarefa, em que foram cumpridos mandados de busca e de prisão, ocasião em que diversos materiais (celulares, roupas, cartas, armas brancas, drogas etc) foram apreendidos e periciados. 

Nos próximos dias, outros quatro réus também serão julgados pelo Júri Popular da Comarca. A Operação Antígona é conduzida pelos promotores de Justiça do GAECO desde as primeiras investigações até o julgamento em Plenário do Tribunal do Júri.

*Com informações do Ministério Público do Estado de São Paulo

 


Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil 

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