Os colecionadores e seus tesouros
Os colecionadores e seus tesouros

Os colecionadores e seus tesouros

Jovens da região contam detalhes sobre seus arsenais colecionáveis

Colecionadores da região contam curiosidades sobre seus bens e o valor sentimental que cada item tem em suas vidas. Eles guardam gibis, carros em miniaturas e até camisetas. Confira alguma dessas coleções.

Paixão pelos quadrinhos

A estudante de Jornalismo, Daniela de Assis, está prestes a completar as 100 histórias de quadrinho da Turma da Mônica Jovem. O amor pela coleção dessas histórias surgiu quando sua mãe era dona de uma banca de jornal.

“A ideia de colecionar a Turma da Mônica Jovem surgiu através da minha paixão por colecionar gibis na infância, em um momento de transição para minha adolescência”, explica.

A adolescente de 17 anos diz que sempre teve uma preferência nos quadrinhos do Maurício de Souza. "A coleção representa a mim uma lembrança das tardes que passava na banca de revistas. Eu vi ali uma oportunidade de crescer junto com eles já que tinha passado boa parte da minha vida acompanhando essa turminha”, completa.

Moedas da copa

O estudante de Engenharia, Igor Gonçalves, coleciona moedas desde as Olímpiadas realizadas no Rio de Janeiro.  “Tive a ideia de começar a colecionar quando diversos clientes da minha lanchonete perguntavam sobre elas”.

Ele conta que foi na troca em que conseguiu juntar grande parte das que tem atualmente. “Até coloquei nas redes sociais anúncios de troca. Foi assim que consegui minhas 14, mas ainda faltam três para que a coleção fique completa. Essa é minha primeira coleção e tem sido bem legal”.

Pulseiras de festas

Dono de uma coleção intrigante, Renato Pedral, de 22 anos, foi criativo com suas coisas. O rapaz optou por guardar pulseis de todas as festas que participa. Ao todo, ele já conta com 35, uma diferente da outra.

“Acho que faz três anos que realmente me dei conta que estava colecionando. Eu chegava das festas e tinha "pena" de jogar as pulseiras fora, foi assim que comecei a juntar todas numa caixinha. “Elas me trazem boas lembranças das festas que já participei”,explica.

Coleção geek

A teleoperadora Raquel Marim, de 42 anos, faz coleções há muito tempo. Ela diz que coleciona tudo que lhe chama sua atenção, principalmente se for relacionado à cultura pop.

“Amo colecionar e guardar meus itens, tenho coleções de discos, chaveiros, copos de filme que vendem no cinema, squeezes, carros de brinquedo, baldes de pipoca, camisetas e canecas. Sempre que vou ao cinema, trago algo que lembre daquele filme”.

Amor de fã

O colecionador Renan Teixeira, funcionário público estadual, de 27 anos opta por uma coleção mais que especial. Seu acervo com itens relacionados à banda Kiss somam mais de 400 objetos. “Minha paixão pela banda é grande, a ponto de não perder nenhum show deles aqui no Brasil”.

Sua coleção teve início em 2005. Nessa época, o jovem já se considerava fã dos artistas e tinha de base outros colecionadores que via na internet. “Minha coleção representa minha paixão pela banda e a minha trajetória tem acompanhado o sucesso que ela fez e faz. Meu item favorito é um bonequinho em específico (action figure) que eu tenho do vocalista/baixista da banda e 3 palhetas de guitarra que eu consegui no último show do Kiss em nosso país”.



Álbum de figurinhas

Outro colecionador em Ribeirão Preto é o estudante Wallace Fernandes, de 20 anos, este, mais tradicional do que os demais. Ele já soma três álbuns completos das Copas do Mundo de Futebol, dos anos de 2006, 2010 e 2014.

“Tenho muita alegria por ter registrado os craques de cada época do futebol que pude acompanhar. “Muitos dos jogadores e jogos acabam sendo esquecidos com o decorrer do tempo. No entanto, anos depois é possível abrir o álbum e começar a folear lembrando daquela outra época”.

O jovem tem planos para continuar com sua coleções. “Futuramente quando eu tiver um filho, poderei mostrar a ele e contar várias histórias do que aconteceu naquela copa do mundo, e fazer com que ele dê continuidade nessa coleção”.

Personagens de game

O Super Mário é um dos maiores amores de todas as pessoas que gostam de games no planeta. Em Batatais não é diferente, a jovem jornalista, de 20 anos, Letícia Agostinho é fã do personagem desde pequena.

“Aprendi a gostar da turma do Super Mário com minha mãe e meu primo, pois, eles eram viciados no jogo e eu peguei gosto. Jogo até hoje, além de colecionar os bonecos, porque é algo que me mostra que posso ser eternamente criança apesar das responsabilidades do dia-a-dia”, afirma Letícia.

Ela se sente vitoriosa com sua coleção. “Me sinto como se eu tivesse ganhado um prêmio. Não há nada mais emocionante do que organizar a coleção na prateleira e contemplar”, finaliza.


Fotos: Arquivo Pessoal e Ivan Monteiro

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