Ribeirãopretanas trocam cidade para viver paixão em circos
Tia e sobrinha possuem histórias semelhantes: elas se apaixonaram por artistas circenses e foram viver as aventuras
Duas mulheres da mesma família de Ribeirão Preto trocaram a rotina corrida da cidade para viver em circos com seus amores. Rebeca Maulim Freitas e Andreia Maulim se apaixonaram e casaram com artistas circenses de circos diferentes.
Rebeca tem 17 anos e conta que faz dois meses que se mudou para o circo. “Comecei a ter contato com este mundo quando conheci meu marido, que até então era namorado, e meu tio. Viajamos e conhecemos lugares novos sempre”.
A jovem diz que, por enquanto, ainda não é artista, mas está se preparando para fazer alguns quadros. “Estou treinando para fazer tecido duplo. Eu nunca imaginei algo assim, mas quando eu conheci o mundo do circo eu me apaixonei”, diz.
Rebeca conta que, no começo, a família ficou meio em dúvida com a decisão de ela se mudar para o circo, mas depois aceitou. “Quando eu conheci o Luiz eu tinha 14 anos e ele 15. Ficamos praticamente um ano juntos, sempre que dava eu o visitava. Mas terminamos por conta da distância. Passaram alguns anos, ele veio me procurar e voltamos a namorar. Ele esperou eu terminar o ensino médio e tomamos essa decisão de nos casarmos”, conta.
T
ambém com história parecida, a tia Andreia Maulim é atualmente funcionária do Circo di Napoli. “A minha história com o circo começou quando reencontrei um amigo de adolescência. Não nos víamos há 30 anos. Ele me adicionou no Facebook e, depois, começamos a namorar”, conta.
Andreia diz que o esposo sempre foi circense. “Começamos a conversar, nos reencontramos e, assim, começamos a namorar. Após seis meses, ele recebeu o convite para trabalhar no Cirdo Di Napoli e me propôs ir junto", afirma.
Ela conta que faz três anos que estão nesta vida juntos. “Moramos no circo. Atuo como a recepcionista. Eu nunca imaginei um dia estar morando deste jeito. Tem sido uma experiência maravilhosa. Conhecemos vários lugares, fazemos amizades. Hoje eu vejo que não precisa de muito para ser feliz”, finaliza Andreia.
Foto: Arquivo Pessoal
