Estado de SP cria Rede de Enfrentamento ao Coronavírus e anuncia 7 medidas contra a doença

Estado de SP cria Rede de Enfrentamento ao Coronavírus e anuncia 7 medidas contra a doença

Ampliação de leitos, compra de kits diagnósticos e respiradores reforçam rede de saúde; iniciativa vai incluir gestão especial de hospitais e cuidados para idosos

O governador João Doria, o secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann Ferreira, e o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, David Uip, anunciaram nesta quinta-feira, 12, sete macromedidas para enfrentamento completo e eficaz ao novo coronavírus.

O plano visa garantir estrutura e assistência eficaz nos hospitais públicos sob responsabilidade do Estado e aumento da prevenção à doença. A lista inclui criação de novos leitos SUS; compra de kits diagnósticos; aquisição de respiradores; reforço nos estoques de insumos hospitalares; esquema especial de gestão de leitos; treinamento de serviços de saúde para ativação de protocolo único de atendimento; e recomendações específicas para prevenção e atendimento aos idosos.

A primeira medida prevê a abertura de novos 441 novos leitos hospitalares estaduais para o atendimento a casos do covid-19. Haverá 208 novos leitos de UTI e 233 de clínica médica com capacidade de assistência intensiva em algumas unidades.  

O Governo de São Paulo também determinou a compra de insumos para profissionais de saúde dos hospitais estaduais, incluindo: 5 milhões de máscaras descartáveis, 15 milhões de luvas, 48 mil litros de higienizadores em gel e mil aventais, além de máscaras cirúrgicas e óculos descartáveis.

Outra medida é a elaboração de um esquema especial de gestão de leitos hospitalares na rede pública e, se necessário, na rede privada, podendo determinar a eventual suspensão de cirurgias eletivas (não urgentes) para priorizar a internação de pacientes com quadros respiratórios agudos e graves.

Também haverá treinamento para ativação de um protocolo único de atendimento em 100 hospitais estaduais para casos suspeitos ou confirmados da doença. Pessoas com mais de 60 anos de idade terão atenção especial porque estão mais vulneráveis a sintomas graves do covid-19.

“Como ainda não há vacina contra o novo coronavírus, precisamos fortalecer a rede para garantir atendimento adequado aos casos mais graves nos períodos de picos de transmissão, evitando mortes”, alertou David Uip.


Foto: leo2014 por Pixabay

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