Pacientes curados da Covid-19 são mais sensíveis à fumaça e à fuligem produzidas pelas queimadas
Efeitos da fumaça e da fuligem produzidos pelas queimadas podem causar problemas de saúde como intoxicação

Pacientes curados da Covid-19 são mais sensíveis à fumaça e à fuligem produzidas pelas queimadas

Médico alerta sobre o risco de intoxicação, asma, bronquite, tosse e falta de ar, entre outros problemas de saúde

A região de Ribeirão Preto registra focos de incêndio e tempo seco nos últimos dias, com a umidade do ar em estado de atenção. Somado a isso, não há registro de chuvas desde 27 de junho, a umidade relativa do ar segue em estado de atenção e o tempo permanece seco.

Neste contexto, os efeitos da fumaça e da fuligem produzidos pelas queimadas podem causar problemas de saúde como intoxicação, Acidente Vascular Cerebral (AVC), desordens cardiovasculares, enfisema pulmonar, asma, conjuntivite, bronquite, irritação dos olhos e garganta, tosse, falta de ar, nariz entupido, vermelhidão e alergia na pele, afetando pessoas de todas as idades, principalmente as que possuem algum tipo de comorbidade.

Segundo Izac Miranda, clínico geral do Sistema Hapvida, do qual o Grupo São Francisco faz parte, aqueles que já testaram positivo para a Covid-19 são mais sensíveis a esses fatores, podendo ter o quadro agravado. “O vírus pode deixar sequelas que levam dias ou meses para ter a recuperação total. Então, a fumaça faz com que essa inflamação pulmonar venha à tona, deixando a pessoa, novamente, com franca dispneia, tendo que procurar o pronto atendimento para fazer alguma medida e retornar à normalidade”, explica o médico. O especialista ressalta, ainda, que idosos, fumantes e ex-fumantes também precisam redobrar os cuidados nesse período, pois são mais propensos a sentir a insalubridade da fumaça e da fuligem.


Foto: Arquivo Revide

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