Escritor da região de Ribeirão lança livro na Bienal do RJ e em Lisboa

Escritor da região de Ribeirão lança livro na Bienal do RJ e em Lisboa

Brunno Vogah participa de antologia de Poesia Brasileira Contemporânea; lançamento está programado para maio

O jornalista Brunno Vogah, que é de Jaboticabal e já fez parte da equipe do Portal Revide, integra nova edição de Antologia de Poesia Brasileira Contemporânea: Além da Terra, Além do Céu. O trabalho dele, a poesia denominada “Tempo Cinza”, é um dos textos que estão compilados no segundo volume a ser lançado em maio, no Teatro Gazeta, em São Paulo.

Além do lançamento programado para acontecer na capital, a obra terá várias apresentações, entre as quais, a Bienal do Livro do Rio de Janeiro e a Feira do Livro, em Lisboa, Portugal, e promete ser um dos livros de poesia brasileira mais marcantes do ano.

Vogah trabalha no projeto desde janeiro, quando foi convidado pela Chiado Editora, que é especializada na publicação de autores contemporâneos. O jornalista escreveu poema que tem relação com a atualidade e, ao mesmo tempo, pode ser considerado atemporal. O autor toca em temas delicados, como desesperança, pobreza e indignação para despertar no leitor o sentimento da luta social por uma mudança e para garantir um futuro melhor, sem “temores”.

“Há muito tempo que eu não escrevia poesias, então o convite me deixou surpreso. Mas consegui sintetizar, inclusive com ajuda de algumas pessoas a situação em que estamos vivendo com a política, que de tão conturbada foi tomada pelos ‘ratos’”, relata o autor.

Mais livro

E esse não será o único livro escrito por Vogah que será lançado este ano. E a política continua na pauta, agora com uma pitada de história. Ele ainda promete a publicação de “Jornalismo em Tempos de Ditadura: A Relação da Imprensa com os Ditadores”, pela Paco Editorial, mas ainda sem data definida para o lançamento.

Nele, o autor analisa o posicionamento da imprensa brasileira diante dos fatos mais emblemáticos da ditadura civil-militar. O livro tem como ponto de partida uma série de questionamentos. Entre eles, se “os órgãos de imprensa foram vítimas dos ditadores ou havia uma relação de simbiose e promiscuidade entre os donos de jornais e os governos presididos pelos generais”. Ao longo dos capítulos, Vogah traz respostas “com base em profunda pesquisa em arquivos digitais da Biblioteca Nacional e jornais da época”.


Foto: divulgação

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