Instalação inédita de Jimson Vilela chega ao Museu de Arte de Ribeirão Preto
Para visitar, é preciso fazer agendamento

Instalação inédita de Jimson Vilela chega ao Museu de Arte de Ribeirão Preto

Obra do projeto “O Mundo Não Escrito” fica exposta entre os dias 08 de junho e 30 de julho

O Museu de Arte de Ribeirão Preto (MARP) Pedro Manuel-Gismondi recebe, de 8 de junho a 30 de julho, a instalação “O mundo não escrito”, do artista plástico Jimson Vilela. A obra pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 14h às 17h30, e aos sábados, das 10h às 14h, gratuitamente. É necessário, contudo, fazer o agendamento prévio no MARP, por meio do telefone (16) 3635.2421 ou pelo e-mail [email protected].

A obra inédita de grande escala ocupará uma sala do primeiro andar do museu. O trabalho reflete o percurso das preocupações estéticas e conceituais do artista, que tem como objeto o transbordar dos limites físicos do livro e sua relação com a memória.

Nas explorações e investigações de Jimson Vilela, o objeto livro está constantemente presente como uma escala que tanto desafia o espaço expositivo quanto a percepção e os sentidos do observador.

O que esperar

O público que visitar a instalação “O mundo não escrito” irá se deparar com uma obra composta por duas plataformas de madeira e ferro vazadas, com uma área de aproximadamente 15 m² cada. Elevadas a 60 cm do chão e acessível ao visitante por meio de níveis escalonados por degraus de 15 cm de altura, essas estruturas, que lembram um píer, criam no espaço expositivo caminhos suspensos que podem ser percorridos até o último nível das plataformas, onde há um livro aberto de páginas em branco.

Nos pisos, onde o livro está apoiado, há um corte. Os objetos são encadernados de modo que suas páginas vazem para o espaço através de uma fenda em sua lombada. Essas páginas, interligadas e contínuas, que somam uma extensão de cerca de 20 mil metros de papel, atravessam os cortes feitos nos pisos, preenchem parcialmente as plataformas, e se acumulam em todo o pavimento do espaço expositivo.

O público que acompanha todo esse percurso das páginas fica diante da visão de um horizonte vazio, circundado por um mar de papel em branco, que escapa dos livros e inunda o chão do museu. Ao mesmo tempo, essa imensidão de folhas não escritas parece transbordar desse mar e invadir as margens dos livros.

 


Foto: Divulgação (Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi)

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