Mercadão Central de Ribeirão Preto comemora 120 anos de história

Mercadão Central de Ribeirão Preto comemora 120 anos de história

Prédio atual, possui 64 anos, mas primeira edificação foi inaugurada em 1900

Nesta segunda-feira, 28 de setembro, o Mercado Municipal de Ribeirão Preto completa 64 anos de idade. Mas, se levado em conta o antigo prédio, o local soma 120 anos de história com o município.

Localizado no quadrilátero formado pelas ruas São Sebastião, José Bonifácio, Américo Brasiliense e Avenida Jerônimo Gonçalves, o prédio é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) como Patrimônio Histórico e declarado ponto turístico do município.

Na década de 90, o empreendimento passou a ser responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto (Coderp) e, hoje, está a cargo da Prefeitura Municipal sendo gerenciado pela Associação dos Comerciantes do Mercado Central de Ribeirão Preto (Acomecerp) de forma independente. 

Com uma arquitetura grandiosa para época, o Mercado Municipal começou a ser construído em 1899 e foi inaugurado no ano seguinte. A edificação alta, feita de tijolos de barro, tinha uma cobertura envidraçada, diferente da atual, que se destacava na paisagem. Já em funcionamento, tornou-se um marco para a cidade, abastecendo famílias de todas as classes sociais da cidade e da região. Por oito anos, a concessão do imóvel ficou sob responsabilidade do grupo Folena & Cia, indenizado pela Prefeitura em 120 contos de reis, que tomou posse do imóvel.

O antigo prédio foi atingido pelas frequentes enchentes, características da região da cidade e, no dia 7 outubro de 1942, enfrentou um incêndio iniciado por um curto-circuito. A destruição da edificação foi total, obrigando os comerciantes a improvisar barracas na Av. Francisco Junqueira. Pela falta de infraestrutura e espaço adequado para o comércio, a migração não prosperou e, aos poucos, os pontos foram desativados. 

Um novo mercado municipal foi construído e inaugurado em 1956, após16 anos da tragédia, pelo então prefeito Costábile Romano. As novas instalações foram projetadas pelo engenheiro Jaime Zeiger, seguindo uma arquitetura moderna e com uma importante obra de Bassano Vacarini em seu exterior. 


Foto: Revide/ Acervo

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