Geração de emprego em Ribeirão perde fôlego no mês de março, mas segue melhor em 2021
Comércio é o setor que mais fecha postos de trabalho e o de serviços o que mais contrata neste ano

Geração de emprego em Ribeirão perde fôlego no mês de março, mas segue melhor em 2021

Segundo dados do Caged, divulgados nesta quarta-feira, foram 485 vagas criadas entre demissões e admissões na cidade, no mês passado

A geração de empregos perdeu fôlego no mês de março, em Ribeirão Preto, no comparativo com os dois primeiros meses do ano, mas ainda se mantém em melhor patamar em relação a 2020. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia na tarde desta quarta-feira, 28, foram geradas 485 vagas com carteira assinada no município (resultado de 8.597 contratações e 8.112 desligamentos) em março. No mês anterior, foram 1.638 empregos gerados e, em janeiro, 1.215.

Apesar da perda de ritmo em relação ao primeiro bimestre, a criação de oportunidades no mercado formal de trabalho segue acima do registrado em 2020. No mês de março do ano passado, o saldo foi negativo, com mais demissões do que contratações e o fechamento de 1.726 postos de trabalho, terceiro pior resultado de 2020.

Nos três primeiros meses de 2021, foram geradas 3.338 vagas em Ribeirão Preto (27.126 contratações e 23.788 demissões), contra apenas 29 no mesmo período do ano passado.

Com o resultado, segundo o Caged, o estoque de empregos com carteira assinada no município chegou a 223.548. No final do primeiro trimestre de 2020, eram 220.583.

Setores

Entre os setores da economia, o de prestação de serviços segue como principal gerador de empregos em Ribeirão Preto, segundo o Caged. No mês passado, foram geradas 296 vagas (5.074 contratações e 4.778 demissões). Em seguida, ficou a construção civil, com 243 vagas (822 contratações e 579 demissões). A indústria gerou 96 vagas e o comércio, mais demitiu do que contratou, com o fechamento de 150 vagas.

No acumulado dos três meses do ano, o setor de comércio fechou 26 vagas e, na outra ponta, o de serviços, que gerou 1.624 vagas, seguido dos setores de construção (996), indústria (722) e agropecuária (22).

Brasil

O Brasil gerou 184.140 novos postos de trabalho em março, resultado de 1.608.007 admissões e de 1.423.867 desligamentos de empregos com carteira assinada.

O resultado foi comemorado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele acredita que, com a vacinação da população contra covid-19, o país está retomando o crescimento econômico sustentável, com destaque para o setor de serviços.

“Ao contrário da primeira onda [da pandemia de covid-19] que nos atingiu no ano passado e destruiu 276 mil empregos em março, a nossa reação à segunda onda, agora, foi a criação de 184 mil novos empregos no setor formal. E o grande destaque é o setor que tinha sido mais golpeado durante toda a pandemia, o setor de serviços, com praticamente a metade, 95 mil empregos formais. O último setor da economia que estava no chão se levantou”, disse, durante coletiva virtual para divulgar os dados.

O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 40.200.042, em março, o que representa uma variação de 1,46% em relação ao mês anterior.

No acumulado de 2021, foi registrado saldo de 837.074 empregos, decorrente de 4.940.568 admissões e de 4.103.494 desligamentos até março.

No estado de São Paulo, foi registrada a abertura de 50.940 postos de emprego.

No ranking estadual, Ribeirão Preto aparece em 17º lugar em criação de empregos em março e, no País, foi o 91º município que mais gerou vagas.


Foto: Luan Porto/ Arquivo Revide

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