Greve do INSS completa cinco semanas
Sem nova proposta do governo federal, a greve dos servidores do (INSS) completa cinco semanas de paralização nacional
Na manhã desta quinta-feira, dia 6, os funcionários do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), em greve desde o dia 7 de julho, voltaram a fazer um novo ato público em frente ao prédio administrativo da Previdência Social, na rua Amador Bueno, em Ribeirão Preto.
Segundo Antônio Carlos Versolato, representante do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev), o Comando Nacional de Greve da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) tem buscado apoio parlamentar para intervir nas negociações com o governo federal, que mantém a proposta de aumento em 21,3%, dividido em quatro anos.
Petição
Nesta quarta-feira, dia 5, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ingressou no Supremo Tribunal de Justiça com uma petição. Em comunicado emitido pelo ministério da Previdência Social, o INSS informa que entende que os serviços previdenciários são essenciais e que a interrupção do atendimento nas suas unidades acarreta prejuízos. “Assim, no intuito de minimizar os impactos negativos da paralisação de seus servidores, o Instituto, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou, neste dia 5, ação solicitando ao Poder Judiciário a determinação que garanta o atendimento em todas as suas unidades”, em nota.
A estimativa do Ministério da Previdência Social é de que, das 264 agências do estado de São Paulo, 14% encontra-se paralisada e 53% atendem parcialmente.
Em Ribeirão Preto apenas a agência da Avenida Quito Junqueira funciona normalmente. Na região, as agências de Sertãozinho e Serrana também funcionam normalmente.
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Foto: Danilo Lima
