Leilão dos bens da Leite Nilza não chega a 40% do valor estimado e é prorrogado
Com o valor abaixo do estipulado, compradores terão mais cinco dias para apresentar novas propostas

Leilão dos bens da Leite Nilza não chega a 40% do valor estimado e é prorrogado

Lances foram revelados na tarde desta sexta-feira, 17, no Fórum de Ribeirão Preto

Foi realizado na tarde desta sexta-feira, 17, no Fórum de Ribeirão Preto, o leilão dos bens da antiga fábrica da Leite Nilza. Contudo, os lances não chegaram ao valor mínimo de 50% do preço total dos bens, e o leilão foi prorrogado.

A empresa entrou em falência em 2012, com uma divida estimada em R$ 650 milhões entre fornecedores, credores e trabalhadores. Para quitar parte dos débitos, a massa falida aposta na venda dos bens. Em 2015, a marca "Leite Nilza", foi vendida para uma empresa de Minas Gerais por R$ 7 milhões.

Mediado pelo juiz Heber Mendes Batista, da 4ª Vara Cível de Ribeirão, o leilão recebeu onze propostas que variavam entre a compra parcial dos equipamentos, do terreno em Ribeirão Preto e de uma unidade produtiva em Itamonte, no interior de Minas Gerais.

Os lances foram encaminhadas em envelopes lacrados e abertos pelo magistrado na frente de todos os interessados. A maior proposta foi de um empresário, proprietário de uma concessionária de veículos agrícolas da região. Ele ofereceu R$ 15 milhões por todos os bens da antiga Leite Nilza.

O segundo maior lance partiu de uma empresa de investimentos imobiliários, que ofereceu R$ 9 milhões pelo imóvel em Ribeirão Preto juntamente de todos os equipamentos nele presente. Todavia, como nenhuma das ofertas atingiu o valor mínimo estipulado de R$ 22,5 milhões, que corresponde a 50% do valor total dos bens da empresa, o leilão teve o prazo prorrogado por mais cinco dias.

Com isso, os empresários podem realizar novas ofertas para chegar ao valor delimitado. Caso nenhuma das ofertas chegue aos R$ 22,5 milhões, o juiz decidirá se irá ou não acatar a proposta. Caso seja aceita a proposta atual, os bens da Leite Nilza podem ser vendidos por 34% do valor original.

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Foto: Arquivo Revide

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