Pesquisa projeta comércio de Ribeirão Preto como um dos que mais vai faturar em 2019
As áreas próximas a Campinas e Osasco serão as campeãs de lucro na próxima temporada
Em dezembro de 2019, a região de Ribeirão Preto deve ser a terceira entre as 16 principais áreas do Estado em faturamento do comércio. Com a aproximação das festas de fim de ano, o comércio varejista estadual espera que o lucro do ano que vem seja superior aos R$ 70 bilhões esperados em dezembro de 2018.
Ainda que não se saiba ao certo o que esperar para o mercado brasileiro em 2019, já que as decisões e mudanças a serem propostas pelo governo de Jair Bolsonaro influenciará diretamente na economia, a FecomercioSP tomou como base um cenário com as mínimas oscilações possíveis para traçar uma estimativa do próximo ano.
De acordo com a entidade, o setor varejista de São Paulo deverá registrar 4% de crescimento, apresentando receita de R$ 712,3 bilhões. De acordo com a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), a maioria das 16 regiões apresentará aumento no comércio.
As regiões de Campinas, Osasco, Ribeirão Preto e Araraquara devem registrar as maiores altas respectivamente, e Presidente Prudente e Araçatuba as menores. A pesquisa tomou como base um cenário com as mínimas oscilações possíveis para traçar uma estimativa do próximo ano. De acordo com a entidade, o setor varejista do Estado deverá registrar 4% de crescimento, apresentando receita de R$ 712,3 bilhões.
De acordo com a associação, no decorrer de 2018, o setor demonstrou sinais de recuperação. Segundo a federação, desde 2016, quando foi registrada a última queda real, os índices de expansão foram crescendo consideravelmente, o que demonstra que o processo continua em curso e irá prosseguir no mesmo ritmo durante os próximos meses.
Quanto às atividades analisadas, o destaque vai para supermercados, com aumento de 33,2%, obtendo R$ 226,592 bilhões de faturamento. Outras atividades devem terminar 2018 com alta de 21,2%, uma receita equivalente a R$ 144,470 bilhões.
O aumento generalizado nos segmentos se manteve por conta dos bons desempenhos exercidos pelo comércio de bens duráveis, que expandiram 60% em comparação às atividades de bens semiduráveis e não duráveis. Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos tiveram o maior aumento dentre os itens analisados, crescendo 11% frente ao ano passado.
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Foto: Pedro Gomes
