Saiba como vai funcionar e como se cadastrar no “Não Perturbe” dos bancos
Cadastro de números de telefone é feito no site, por número de CPF

Saiba como vai funcionar e como se cadastrar no “Não Perturbe” dos bancos

Medida, que começa nesta quinta-feira, 2, vale para ofertas de crédito consignado

Entra em vigor nesta quinta-feira, 2, o "Não Perturbe" do bancos. Consumidores que não querem mais receber ligações de instituições oferecendo crédito consignado podem cadastrar números de telefone para bloquear as chamadas. O cadastro deve ser feito na plataforma Não me Perturbe na internet ou no site das instituições.

O Sistema de Autorregulação de Crédito Consignado foi criado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Associação Brasileira de Bancos (ABBC). Vinte e três instituições e conglomerados que ofertam o produto aderiram à Autorregulação até o momento. Juntas, as instituições representam 97,88% do volume da carteira de crédito consignado de bancos em todo o país.

São elas: Agibank, Alfa, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banrisul, Barigui, Bradesco, BMG, BRB, Caixa, Cetelem, CCB, Daycoval, Estrela Mineira, Inter, Itaú, Mercantil, Pan, Paraná Banco, Safra, Santander, Sicredi e Votorantim.

A partir do cadastro na plataforma Não me Perturbe, os bancos terão 30 dias para se adequar e acabar com as ligações. O link Não me Perturbe também estará disponível no site das 23 instituições financeiras. Porém, nesta quinta-feira, 2, a maioria dos bancos ainda não havia disponibilizado o link em suas páginas.

Além do bloqueio de chamadas, a Autorregulação do Crédito Consignado prevê outras medidas, como a criação de métodos para desestimular a oferta excessiva de crédito consignado a aposentados. Dessa forma, fica proibida a remuneração para correspondentes das instituições em casos de refinanciamentos relacionados à portabilidade de empréstimos.

“O conjunto de medidas criado pelo sistema financeiro para o crédito consignado irá aperfeiçoar a qualidade da oferta e da venda do empréstimo consignado, melhorar o relacionamento com nossos clientes, e ainda evitará um grande número de conflitos de consumo”, avalia Isaac Sidney, vice-presidente executivo da Febraban. “As regras darão mais transparência ao negócio e contribuirão para combater o assédio comercial”, acrescenta.


Imagem: Pixabay (Ilustrativa)

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