Votação histórica aprova reforma tributária
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

Votação histórica aprova reforma tributária

Essa é a primeira grande vitória do Ministro da Fazenda Fernando Haddad depois de sucessivas derrotas

A noite de quinta-feira, 7 de julho, foi de vitória para o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) e sua equipe: foi aprovada em primeiro turno a reforma tributária, que agora segue para votação em segundo turno e depois ainda precisará da aprovação no Senado e sanção do Presidente Lula (PT).


 

A proposta unifica tributos, prevê impostos seletivos e cria a cesta básica nacional. 


 

Na prática, os impostos federais IPI, PIS e Cofins, o ICMS que é estadual e o ISS, imposto municipal, deixarão de existir. No lugar entram dois impostos sobre valor agregado (IVAs) sendo um gerenciado pelo Governo Federal e o outro pelos estados e municípios. 


 

Segundo a proposta, o período de transição para unificar os tributos vai durar sete anos, entre 2026 e 2032. A partir de 2033, impostos atuais serão extintos.


 

Além disso, alguns produtos e serviços terão a taxação reduzida em 50%. São eles:

 

Educação;

Saúde;

Dispositivos médicos e de acessibilidade para pessoas com deficiência;

Medicamentos e produtos de cuidados básicos à saúde menstrual;

Serviços de transporte coletivo;

Produtos agropecuários, pesqueiros, florestais e extrativistas vegetais in natura;

Insumos agropecuários, alimentos destinados ao consumo humano e produtos de higiene pessoal;

Atividades artísticas e culturais nacionais.


 

Mas, para que essa votação acontecesse, foi necessário que Lula liberasse emendas no valor total de R$ 5,4 bi, que é considerado o novo recorde de emendas em apenas 1 dia.

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