Pesquisa de Ribeirão Preto será premiada em Congresso Mundial de Criminologia, no Catar
O trabalho desenvolvido pelo GEPDIP foi um dos 10 escolhidos para a premiação do evento, que ocorrerá de 27 a 31 de outubro
O estudo “Uso de substância e envolvimento em situações de violência: um estudo tipológico em amostra brasileira”, do Grupo de Estudos e Pesquisa em Desenvolvimento e Intervenção Psicossocial (GEPDIP), desenvolvido pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), da USP, será premiado no 19º Congresso Mundial de Criminologia (Intercrim) – que ocorrerá de 27 a 31 de outubro, em Doha, no Catar.
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A pesquisa, que contou com a participação de diversos colaboradores, é uma das 10 que foram premiadas pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) e pela Sociedade Internacional de Criminologia (ISC), que promovem o evento juntamente com a Faculdade de Direito da Universidade do Catar.
Para selecionar os 10 premiados, os organizadores levaram em conta o avanço do método escolhido na pesquisa, discussão da temática, relevância e a contribuição para o assunto.
O estudo aponta que em um universo com cerca de 7 mil estudantes do nono ano do ensino fundamental e idade entre 13 e 15 anos, mais de 80% já consumiram algum tipo de substância psicoativa. O trabalho foi feito a partir da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, realizada pelo IBGE em parceria com os Ministérios da Saúde e da Educação em 2015, e contou com a participação de mais de 100 mil alunos brasileiros do nono ano de escolas públicas e privadas.
Os psicólogos André Vilela Komatsu e Marina Rezende Bazon, que integram o grupo que desenvolveu a pesquisa, estarão no congresso no dia 27 de outubro para apresentar o trabalho e receber a premiação.
Participaram da produção do trabalho premiado: André Vilela Komatsu, pós-doutorando do Núcleo de Estudos da Violência da USP (NEV-USP); Marina Rezende Bazon, professora do Departamento de Psicologia da FFCLRP e coordenadora do GEPDIP; Rafaelle Carolynne Santos Costa e Lais Sette Galinari, mestrandas em Psicologia na FFCLRP; e Renato Carpio de la Torre, professor de Psicologia na Universidade Nacional de Santo Agostinho de Arequipa, Peru.
Foto: Divulgação
