Com técnico de Ribeirão, Brasil busca tri no Pan de Caratê
Ricardo Aguiar (luva azul) conduzirá o Brasil rumo ao tri do Pan-Americano

Com técnico de Ribeirão, Brasil busca tri no Pan de Caratê

Além de Ricardo Aguiar, cidade será representada por sete atletas e fisioterapeuta; Competição começa nesta quinta-feira, 26

Sob o comando do ribeirãopretano Ricardo Aguiar, a Seleção Brasileira de Caratê inicia, nesta quinta-feira, 26, a busca pelo tricampeonato pan-americano da modalidade. A competição, que vai até domingo, será realizada no Rio de Janeiro. A delegação nacional terá 30 atletas.

Desses, sete são da Equipe de Ribeirão Preto. Representam a cidade o atual segundo melhor do mundo na categoria até 67 kg, Vinícius Figueira, Breno Teixeira, Milton Menezes (até 75 kg), Gilmarcos Bastos Júnior (até 84 kg), Maike Steffen (até 61 kg), Beatriz Mafra (até 50 kg), Bianca Mafra (até 68 kg). Na comissão técnica, o próprio Aguiar e o fisioterapeuta Alexandre Collucci também são de Ribeirão.

Além deles, o Brasil terá mais 23 caratecas. Estão nessa lista Douglas Brose (até 60 kg), ouro nos Jogos Pan-Americanos, tetracampeão pan-americano, líder do ranking mundial e atual campeão do mundo, Valéria Kumizaki (até 55 kg), vice-líder do ranking e medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto e Nathália Bruzolatto Spigolon (até 68 kg), que também foi campeã em Toronto.

“O nosso planejamento é de buscar o título geral. Ser campeão no Brasil tem um sabor especial e vai ficar marcado com certeza. Além disso, é ano olímpico e estaremos na casa das Olimpíadas. Em agosto, no Rio, terá a votação se o caratê será ou não modalidade olímpica. Um bom campeonato Pan-Americano fortalece ainda mais as chances do esporte ingressas nos Jogos”, disse Aguiar.

Sem pressão

A apresentação oficial foi na última sexta-feira, 20. A partir daí, foram realizados treinos diários, com todos os atletas do time brasileiro. Antes, quatro deles participaram de uma semana de treinos com o técnico Ricardo Aguiar, em Ribeirão Preto.

“O foco principal nessa hora são os pequenos ajustes de percepção de distância e calibre do golpe. Trabalhamos algumas partes táticas e estratégicas, além, é claro, da motivação, para que todos cheguem na competição em alto nível”, explica Aguiar.

Ele também afirma que o trabalho psicológico está sendo bem realizado com os atletas, já que vão lutar em casa. “Quando se luta em casa, tem a responsabilidade e o peso de representar o Brasil diante da torcida. Conversamos bastante para eles tirarem esse peso e ficarem tranquilos, como se fosse uma competição em qualquer lugar do mundo. Vamos usar o ambiente e a força do torcedor como fator positivo”, disse.

Adversários

Na competição, o técnico brasileiro espera encontrar dificuldades com as seleções dos Estados Unidos, Canadá e Venezuela. Ele diz, também, que países como Equador e República Dominicana se destacam individualmente em categorias específicas.

O Brasil é o atual vice-campeão do Pan-Americano. No ano passado, foi superado apenas pela Venezuela por uma medalha. Antes, porém, em 2013 e 2014, conquistou o bicampeonato. As lutas desta edição serão disputadas no ginásio do CEFAN (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes).


Foto: Geraldo de Paula Fotografia / CBK

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