Contra adversidades, garota de Sertãozinho sonha em ser jogadora de futebol
A família é grande incentivadora da jovem atleta

Contra adversidades, garota de Sertãozinho sonha em ser jogadora de futebol

Lívia Ugeda Alves, de 13 anos, é exemplo de superação e paixão pelos gramados

Desde março de 2019, Lívia entrou para a equipe do Camisa 10

A sertanezina Lívia Ugeda Alves, de 13 anos, sonha em ser jogadora de futebol. Apesar de ser um desejo comum entre os brasileiros, a adolescente enfrenta adversidades para ir em busca de seu sonho.

Lívia nasceu sem a mão esquerda, porém, isso não a impediu de entrar nos gramados. A paixão pelo futebol veio desde muito cedo, para a jovem jogadora, a família teve grande influência nessa jornada. "Desde meus três anos eu já brincava com bola. Sempre gostei de futebol, e por conta da minha família, também, sempre estar jogando –pai, tios e irmão–, eu fui me apaixonando cada vez mais", comentou a adolescente.

Com oito anos a garota começou a jogar futebol de salão no time de Sertãozinho. Agora, desde março de 2019, ela entrou para a equipe do Camisa 10, onde joga entre os garotos.

De acordo com Danielli Ugeda, mãe de Lívia, ver a filha entrar em campo e se destacar entre os meninos é muito gratificante. "Ela começou a jogar bola desde muito pequena, é uma criança com muita raça. Ela é determinada e esforçada. Quando a vejo entrando em campo é muito gratificante. Acredito que ela vai muito longe", comenta.

Além de acender a chama em Lívia, a família, também, é grande incentivadora desse sonho. "Eu sempre recebi muito apoio para realizar esse desejo de ser jogadora de futebol. Minha mãe e minha avó sempre correram atrás de tudo para eu poder ter a oportunidade de jogar", disse Lívia.

Outro fator que poderia barrar o sonho da jovem é o fato de o caminho percorrido pelas mulheres no futebol ser muito mais difícil. Com estrutura e investimento inferior, não é fácil para uma mulher se consagrar na categoria profissional. Porém, Lívia não acredita que esse será um obstáculo em sua trajetória. "É verdade que é mais difícil para uma menina se tornar jogadora, mas esse é o meu sonho. Então, eu vou correr atrás disso e não vou desistir. Eu vou conseguir", relata.

Quem conseguiu superar esse obstáculo foi Marta, a maior artilheira em copas do mundo e eleita, em seis oportunidades, a melhor jogadora do mundo. Muito por conta disso, ela é um espelho para Lívia. "Eu tenho a Marta como ídolo. Sempre gostei dela e é uma jogadora em quem me espelho muito. Espero um dia poder ser igual a ela", declara a adolescente.


Foto: Divulgação

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