França estima em mais de 75 mil os computadores infectados em todo mundo
França estima em mais de 75 mil os computadores infectados em todo mundo

França estima em mais de 75 mil os computadores infectados em todo mundo

Ciberataques foram registrados em aproximadamente 100 países na sexta-feira, 12

A polícia francesa estimou neste sábado, 13, que mais de 75 mil computadores foram infectados em todo o mundo pelos ciberataques registrados em aproximadamente 100 países.

Em um boletim de prevenção, a Polícia Nacional indicou que os primeiros ataques se dirigiram contra o sistema de saúde britânico, bem como contra "uma importante companhia de telecomunicações espanhola", em alusão à Telefónica. As informações são da Agência EFE.

A polícia também fala de uma "uma grande empresa francesa", em referência ao fabricante Renault, e que isso conduziu à parada brusca de "algumas de suas linhas de produção".

A Promotoria de Paris já tinha aberto uma investigação sobre este assunto pela intrusão em sistemas de tratamento automatizado de dados, obstaculização de seus funcionamento, extorsão e tentativa de extorsão.

As investigações foram encarregadas ao OCLCTIC, o serviço do polícia especializado na luta contra a delinqüência nas tecnologias da informação e comunicação.

Em nota preventiva, a Polícia Nacional disse que para os usuários de computadores com o sistema operacional Windows é recomendado "inclusive em ausência de infecção aparente", que se aplique o corretivo Microsoft MS 17-010.

Caso o vírus tenha se introduzido no equipamento - acrescentou -, "é indispensável isolar a máquina infectada desligando-a da rede familiar ou da empresa, o que impedirá toda propagação".

Isso pode ser feito desligando o computador, retirando o cabo que o conecta à rede ou desativando o wifi.

Os autores do aviso apontaram que o programa é "particularmente perigoso" por sua forma de se propagar, já que uma vez que entrou em uma máquina, age no conjunto da rede e paralisa todas os equipamentos a partir de uma codificação dos arquivos. 


Foto: Pixabay

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