Justiça abre prazo para manifestações do MP e defesas em caso que investiga Dárcy Vera
Justiça determinou o prazo de 30 dias para manifestações do Ministério Público e mais 30 dias para os advogados de defesa

Justiça abre prazo para manifestações do MP e defesas em caso que investiga Dárcy Vera

Processo apura suposto recebimento de propina por parte da ex-prefeita de Ribeirão Preto

Um processo que surgiu a partir da Operação Sevandija, o que investiga um suposto recebimento de propina por parte da ex-prefeita de Ribeirão Preto Dárcy Vera, teve a instrução processual encerrada e deve ter uma sentença em pouco mais de dois meses. O processo que investiga irregularidades em contratos da Coderp também está em fase final, com o prazo aberto para as alegações das defesas e do Ministério Público de São Paulo.

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A instrução processual, fase de recolhimento de provas e depoimentos para que o juiz formule a sentença, foi encerrada na última quinta-feira, 15, em despacho do juiz da 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, Lúcio Alberto Eneas da Silva Ferreira.

O juiz ainda determinou que as partes do processo passem à fase de alegações finais e abriu o prazo de 30 dias para as considerações do MPSP, além de mais 30 dias para as defesas poderem apresentar suas declarações. De acordo com o magistrado, o prazo é “razoável” para análise dos depoimentos e documentos anexados no processo.

Processo dos Honorários

É ré neste processo a ex-prefeita de Ribeirão Preto Dárcy Vera, acusada pelo MPSP de receber propina para liberação dos honorários advocatícios de Maria Zuely Librandi, outra ré, que, assim como Dárcy, está presa preventivamente em Tremembé.

Ainda são acusados de participarem do esquema, pelo Ministério Público, o ex-secretário de Administração de Ribeirão Preto Marco Antonio dos Santos, os advogados Sandro Rovani e André Hentz, e o ex-presidente do Sindicato Municipal dos Servidores Wagner Rodrigues.

De acordo com o Ministério Público, foram constatadas irregularidades na liberação dos honorários advocatícios do caso dos 28,35% para Maria Zuely Librandi, ex-advogada do Sindicato dos Servidores, que deveria receber cerca de R$ 69 milhões da Prefeitura de Ribeirão Preto. Segundo a promotoria, houve pagamento de propina a agentes públicos para que o dinheiro fosse pago à advogada. O valor seria pago por Maria Zuely e dividido entre os outros réus.


Foto: Arquivo Revide

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