Justiça suspende vendas e leilões de bens apreendidos na Operação Sevandija
Em maio, leilão de veículos apreendidos na operação somou R$ 1,8 milhão

Justiça suspende vendas e leilões de bens apreendidos na Operação Sevandija

Tribunal acatou ação movida por espólio de Marcelo Plastino, que questiona se os bens do empresário devem permanecer na esfera penal

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) acatou, nesta quinta-feira, 2, um pedido do espólio de Marcelo Plastino para suspensão do leilão de bens apreendidos na Operação Sevandija. Em maio, na venda dos veículos confiscados pela Polícia Federal, foi contabilizado a soma de R$ 1,8 milhão.

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A ação proposta pelos advogados do filho de Plastino, Pedro Paulo Plastino, questiona a manutenção dos bens do empresário que foram apreendidos na Sevandija dentro da esfera penal, já que, como houve a morte do empresário, em novembro de 2016, ele não é mais réu no processo.

“O que acontece foi uma ação cautelar pedida por nós para que fossem suspensas as vendas e os leilões até que o Tribunal decidisse sobre o mérito do sequestro de bens. O Tribunal acolheu o nosso pedido até discutir o mérito da manutenção, ou não, desses bens na esfera da ação penal”, explica o advogado Alamiro Velludo Salvador Netto.

Plastino era proprietário da Atmosphera, empresa que prestava serviços de terceirização para a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto (Coderp). Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MPSP), a empresa era utilizada por ex-vereadores e secretários para indicação de funcionários apadrinhados, além de participar de licitações que teriam sido fraudadas.


Foto: Sergio Masson

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