Para promotores do Gaeco, condenação de Dárcy Vera traz esperanças à população
Leonardo Romanelli e Gabriel Rigoldi concederam entrevista coletiva no fim da tarde desta quarta-feira, 5

Para promotores do Gaeco, condenação de Dárcy Vera traz esperanças à população

Equipe comentou a condenação de réus da Operação Sevandija

Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, consideraram que a condenação da ex-prefeita de Ribeirão Preto Dárcy Vera, na Operação Sevandija, traz esperança para a população, pois mostra que as instituições no município funcionam. Dárcy foi condenada, nesta quarta-feira, 5, a 18 anos de prisão.

Concederam entrevista coletiva na tarde desta quarta, os promotores Leonardo Romanelli e Gabriel Rigoldi. Eles afirmaram que o Gaeco ainda estuda possíveis recursos, por questionarem o tempo da pena que deverá ser cumprida por Dárcy Vera e, também, pelo fato de ter sido concedida a permissão ao advogado André Hentz em recorrer da sentença em liberdade.

"Traz dignidade para a população de Ribeirão Preto, para que se tenha esperança nas instituições que atuam aqui", afirmou Rigoldi.

Já Romanelli disse que a sentença dos seis réus da Sevandija no caso dos honorários advocatícios de Maria Zuely Librandi serve de alerta para os políticos para que façam um novo tipo de gestão.

No entanto, eles ainda discordam de considerações da sentença, como o fato de Dárcy Vera ter sido condenada a 18 anos, 9 meses e 10 dias de prisão, mesma pena do ex-secretário de Administração de Ribeirão Preto Marco Antonio dos Santos.

Para o promotor, pelo fato de Dárcy ter sido eleita, ela teria traído a população e, por isso, deveria ter uma pena maior.


Foto: Leonardo Santos

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