Operação Sevandija: Gaeco pede aumento de pena para Dárcy Vera
Dárcy foi condenada a 18 anos, nove meses e 10 dias de prisão

Operação Sevandija: Gaeco pede aumento de pena para Dárcy Vera

Promotores entraram com recurso, alegando que a pena da ex-prefeita de Ribeirão Preto deveria ser maior em razão de sua posição

Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo entraram com recurso pedindo que seja aumentada a pena da ex-prefeita de Ribeirão Preto Dárcy Vera, condenada a 18 anos de prisão, por envolvimento em esquemas investigados pela Operação Sevandija.

A promotoria pediu a reforma das sentenças, por acreditar que, em razão do cargo de prefeita, que ocupava no momento em que teriam sido cometidos os crimes apurados, a pena deveria ser majorada, assim como a de Marco Antonio dos Santos, ex-secretário de Administração, e superintendente da Companhia de Desenvolvimento de Ribeirão Preto (Coderp) e do Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (Daerp).

Caso o recurso seja aceito pela Justiça, a pena pode ser acrescida em até um terço da sentença já estabelecida.

Dárcy ainda aguarda transferência

Enquanto isso, a ex-prefeita de Ribeirão Preto Dárcy Vera ainda aguarda atendimento de um médico especialista, para que sejam avaliados os problemas renais e de infecção urinária relatados por ela em carta. Dárcy está em uma Unidade de Pronto Atendimento no município de Taubaté, no Vale do Paraíba, município vizinho de Tremembé, onde está instalada a penitenciária onde a ex-prefeita cumpre pena.

A defesa da ex-prefeita entrou com uma petição reforçando o pedido feito à Justiça, para que ela seja tratada em um hospital na região de Ribeirão Preto, para que fique próxima à família. De acordo com o documento, os familiares da ex-prefeita só teriam notícias sobre o estado de saúde dela por meio da imprensa.


Foto: Arquivo Revide - Julio Sian

Compartilhar: