Sevandija: Justiça considera que réu solto não tem direito a viagem de lazer
Ex-secretário de Dárcy Vera, Layr Luchesi Jr., foi solto pela Justiça na última semana

Sevandija: Justiça considera que réu solto não tem direito a viagem de lazer

O ex-secretário da Casa Civil de Ribeirão Preto, Layr Luchesi Jr., havia solicitado autorização para viajar para a Bahia

O juiz da 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, Lúcio Alberto Eneas da Silva Ferreira, negou o pedido de autorização para viajar para Salvador-BA, feito pelo ex-secretário da Casa Civil de Ribeirão Preto, Layr Luchesi Jr., investigado na Operação Sevandija. O magistrado considerou que Luchesi não teria direito a realizar uma viagem de lazer.

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O ex-secretário de Dárcy Vera havia solicitado à Justiça que realizasse uma viagem junto com familiares para capital baiana, que, de acordo com os documentos anexados, teria sido contratada em julho, ou seja, antes de Luchesi obter uma liminar de habeas corpus para liberdade provisória na 8ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), na última semana.

Observo que se trata de viagem de lazer da família do acusado, o qual foi beneficiado recentemente com a medida cautelar de recolhimento domiciliar noturno [...]. Entendo que esta restrição não compreende o direito a viagens de lazer, mas tão somente viagens com justo motivo”, destacou o magistrado em despacho.

No entanto, no mesmo documento, o juiz autorizou outro investigado na Sevandija, o ex-superintendente da Companhia de Desenvolvimento de Ribeirão Preto (Coderp) Davi Cury, a viajar na próxima semana, só que para São Paulo, sob a alegação de que trataria de assuntos pessoais.

No início da semana, os dois investigados se apresentaram ao Fórum de Ribeirão Preto para assinar os termos das medidas cautelares impostas pela Justiça, como a necessidade de se manter na Comarca de Ribeirão Preto e a proibição de se ausentar de casa no período noturno. Tanto Luchesi, quanto Cury, afirmaram que são inocentes das acusações realizadas pelo Ministério Público de São Paulo, e declaram que não foram apontadas provas de suas participações nos esquemas investigados.


Foto: Arquivo Revide

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