Personalidades: Paulo Roberto de Oliveira

Personalidades: Paulo Roberto de Oliveira

Paulo Roberto de Oliveira, CEO da GS Inima Brasil, construiu, passo a passo, uma trajetória de sucesso e de superação de adversidades

Paulo Roberto de Oliveira é engenheiro por formação e vocação. Sabe elaborar projetos coerentes, é capaz de construir alicerces fortes para erguer obras grandiosas e tem a paciência necessária para entender que, para grandes feitos, é preciso colocar um tijolo de cada vez. Com quase meio século de vida dedicado à engenharia, Paulo viu e participou da construção de um novo país.

 

Nascido em 1954 em Uberaba, filho do comerciante Arcyr Pereira de Oliveira e da dona de casa Nair da Silva Oliveira, formou-se engenheiro civil em 1976. Começou sua carreira na ACESITA, a Companhia Aços Especiais Itabira, a mesma do poema de Carlos Drummond de Andrade. O trabalho duro com os minérios, segundo o poeta, criava pessoas de ferro. Orgulhosas, mas com a nostalgia do passado no interior. “Pela Acesita, trabalhei por quatro anos na expansão da usina siderúrgica em Timóteo, no interior de Minas Gerais. Após todo esse trabalho de construção e montagem dos equipamentos da Usina, fui convidado para trabalhar na Construtora Mendes Júnior, nos anos 80”, lembra Paulo. 


O convite marca um importante ponto de virada na carreira de Paulo. A construtora Mendes Júnior, destacada na construção civil brasileira, alcançou notoriedade nas décadas de 1970 e 1990 ao expandir suas operações para projetos internacionais em três continentes. Dentre os projetos mais importantes dos quais a construtora fez parte, estão a Ponte Rio-Niterói, o Aeroporto Internacional de Guarulhos e a Rodovia dos Imigrantes. Porém, um dos mais icônicos projetos foi a participação no consórcio de empresas que construíram a Usina Hidrelétrica de Itaipu.

 

A Construtora Mendes Júnior desempenhou papel fundamental na construção dessa usina, localizada no Rio Paraná. A obra colossal, concluída em 1984, é considerada uma das maiores hidrelétricas do mundo em capacidade de geração de energia. Itaipu é um empreendimento binacional entre Brasil e Paraguai, que contribuiu significativamente para o suprimento energético do país. Com uma capacidade instalada de aproximadamente 14 GW, a usina desempenha um papel crucial no fornecimento de eletricidade para diversas regiões, destacando-se como peça chave na matriz energética brasileira. Paulo foi convidado para integrar a equipe de planejamento das obras da usina em Foz do Iguaçu.


A boa atuação em Itaipu, fez com que o engenheiro fosse convidado para outros projetos. Em 1978, a Construtora Mendes Júnior deu início à construção da Ferrovia Baghdad-Akashat-Alqaim, conectando três cidades no Iraque. Além disso, a empresa realizou obras de grande relevância no país, incluindo a construção de rodovias e uma estação de bombeamento no rio Eufrates. Durante esse período, aproximadamente 10 mil trabalhadores brasileiros foram alocados para residir e participar desses projetos no território iraquiano.

 

“Tomei as vacinas necessárias, tirei meu visto, mas acabei desistindo. Preferi ficar no Brasil”, comenta Paulo. Todavia, a decisão de permanecer no Brasil foi responsável por plantar a primeira semente para o início da carreira do engenheiro no setor da água. “Em 1982 me convidaram para que eu viesse para a sede da construtora em Belo Horizonte, dirigir o departamento de licitações e concorrências na Diretoria de Construções Energéticas, que trabalhava com barragens, captação de água e hidrelétricas”, acrescenta.


Ao todo, Paulo dedicou 16 anos de sua vida à Construtora Mendes Júnior, passando por diversos setores e ajudando a empresa e se lançar como um importante player no mercado global. “Foi aí que surgiu a oportunidade de vir para Ribeirão Preto. Em 1991 a construtora Mendes Júnior ganhou a licitação, na época da Sabesp, para construir todo sistema de tratamento de esgoto da cidade de Franca. Era uma grande obra, precisávamos implementar todos os sistemas de tratamento de esgoto da cidade, estações elevatórias, redes de interceptores. Era uma obra “turn key”, comenta. Uma “chave na mão” é um projeto no qual uma empresa assume a responsabilidade integral desde o projeto até a entrega final. Isso inclui todas as etapas, como construção, instalação e testes. O cliente simplesmente “gira a chave” para iniciar a operação, já que a instalação foi completamente construída e está pronta para uso. 

 


Paulo Roberto e os pais, Arcyr Pereira de Oliveira e Nair da Silva Oliveira

 

DESEMBARQUE NO RIBEIRÃO PRETO 


A diretoria paulista da Mendes Júnior convidou Paulo para assumir a gerência das obras e do contrato com a Sabesp em Franca. “Aceitei o desafio”, é uma frase que o engenheiro repete diversas vezes ao contar sua trajetória profissional. À frente de impasses, Paulo que tem o hábito de desenhar mentalmente suas estratégias, sempre reflete olhando para o futuro. Sua capacidade em observar o que ainda não aconteceu, oferece a ele elementos no momento de decidir. 


Nessa época, já estava casado com Maria Inez Queiroz Oliveira e era pai de Paulo Henrique. Porém, a família estava prestes a crescer, a esposa estava grávida do segundo filho, Gustavo. “Embora a obra fosse em Franca, decidimos vir para Ribeirão por conta da facilidade e comodidade, bem como a implantação de um escritório da construtora aqui. Além disso, minha esposa tinha tios e primos em Ribeirão Preto, que proporcionariam um apoio melhor para ela. Minha história com a cidade começa, então, em 1991”, lembra Paulo. O casal teria ainda uma terceira filha, Ana Luiza, também em Ribeirão Preto.


Prestes a encerrar as obras em Franca, no ano de 1995, surge uma nova oportunidade na trajetória de Paulo: a licitação para a concessão do serviço de tratamento de esgoto de Ribeirão Preto. À época o município possuía 450 mil habitantes e apenas 2% do esgoto doméstico tratado. “Naquela oportunidade, participamos da licitação pela Mendes Júnior. Fizemos todos os estudos, foi um processo muito concorrido e infelizmente não conseguimos ganhar. Quem saiu vencedora foi a empresa REK Construtora, que já trabalhava aqui em Ribeirão Preto e tinha contratos na área de limpeza urbana e aterro sanitário”, explica.

 

Para dar conta das obras, a REK integrou um consórcio com a empresa estadunidense CH2MHill, fundando a Ambient. Na época, a licitação estava estimada em R$ 37 milhões, cerca de R$ 250 milhões em valores corrigidos pela inflação. “E nessa oportunidade, o Roberto Carlos, que era o presidente da REK, sabendo da minha experiência, me convidou para gerenciar esse projeto da Ambient”, acrescenta Paulo. Até então, todo o serviço de fornecimento de água e esgoto ou era prestado por um departamento municipal ou pelo estado. A primeira nesse modelo foi Limeira e a segunda, Ribeirão Preto.

 


Paulo Roberto durante a construção da usina de Itaipu


Ainda com grande desconfiança do mercado e, principalmente, de órgãos de financiamento público, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de problemas de garantias, a Ambient sofreu para captar recursos. Com isso, a primeira parte da obra, prevista para ser entregue em 1998, foi entregue dois anos depois. 


“Foi um período bastante crítico. Paralisamos as obras, mas seguimos buscando parceiros e investidores para que o projeto pudesse ser implantado. No ano de 1999, surgiu a empresa OHL Inima, uma empresa espanhola, que já tinha uma pequena participação em uma concessão de rodovias na região. Ela se interessou pelo projeto de saneamento da Ambient e daí começamos as tratativas para que ela entrasse como acionista no capital da empresa. Como eu estava à frente do projeto, recebi o grupo espanhol aqui, mostramos os projetos e foi um sucesso! Em novembro daquele ano eles compraram uma participação na Ambient e pudemos ter recursos para continuar a obra”, detalha Paulo. Após esse acordo, houve uma renegociação com a Prefeitura, bem como o estabelecimento de um novo cronograma de investimentos.


“Até então, eu era gerente do projeto pela REK, com a entrada dos espanhóis, eles me convidaram para assumir a diretoria técnica da Ambient e tocar o projeto. Aceitei o desafio”, ressalta Paulo. Todavia, dessa vez, o impasse era em relação ao tempo: era necessário construir a primeira estação de tratamento durante o ano de 2000, se a estação não estivesse pronta no prazo, a Ambient perderia o contrato sem nenhum direito de indenização à empresa. “Foi um desafio muito grande, mas desafios são vencidos. Não era o primeiro que eu encarava na minha vida profissional. Em setembro de 2000, o então prefeito Luiz Roberto Jábali, inaugurava a unidade Caiçara. Com isso, conquistamos a credibilidade do poder público e da população”, pontua.

 

A estação, localizada próxima ao Rio Pardo, possui capacidade para tratar 15% do esgoto da cidade. Com o sucesso na implantação da primeira unidade e com as obras da segunda e maior estação em andamento, os acionistas da REK e OHL Inima, convidaram Paulo para assumir a presidência da Ambient. Mais um desafio posto, mais um desafio aceito. A maior estação, situada no final da Via Norte, foi inaugurada em 2002, com capacidade para tratar 85% do esgoto local. A virada para os anos 2000 marcou mais um momento-chave na carreira de Paulo Roberto e, a partir de então, da Ambient, que precisaria se mostrar eficiente na segunda etapa do seu projeto: a etapa de operação. 

 


Paulo Roberto consolidou uma carreira de sucesso como executivo, mesmo passando por sucessivas mudanças internas nesta trajetória

 

TRAJERÓRIA: MEANDROS E DESAFIOS

 

Após assumir a Ambient e conseguir colocar em operação as duas estações de tratamento de esgoto em Ribeirão Preto, as habilidades de Paulo Roberto de Oliveira como gestor foram colocadas à prova. O engenheiro de formação precisou se aventurar no mercado global, mergulhar na legislação brasileira e se consolidar como um grande empresário. No início dos anos 2000, a Prefeitura de Ribeirão Preto não conseguiu realizar os investimentos necessários para levar o esgoto da cidade até as duas unidades de tratamento, que operavam com capacidade ociosa. Foi somente em 2007, após um acordo entre Prefeitura, Daerp, Ambient e Ministério Público, que foi realizado um aditivo ao contrato para que a empresa pudesse assumir a responsabilidade de construir novos interceptores para levar o esgoto restante até as estações. “Por dois anos e meio trabalhamos nisso e, no início de 2010, passamos a ter 100% do esgoto que era coletado na área urbana de Ribeirão Preto tratado. Claro que levamos em conta as ocupações irregulares e favelas, aonde não existe sequer a rede de água da Prefeitura, então não é possível coletar. Essa população representa cerca de 1% de Ribeirão Preto”, afirma o empresário.


Outro obstáculo que precisou ser superado por Paulo e pela Ambient foi a cobrança da tarifa de tratamento de esgoto. Até então, o munícipe pagava apenas a água e a coleta de esgoto para o Executivo municipal. O edital previa, contudo, que a tarifa entraria em vigor quando as duas estações estivessem 100% operantes. “Claro que há sempre uma resistência em criar uma tarifa nova, mas foi um trabalho de conscientização da população, demonstrar que o tratamento de esgoto era benéfico para a cidade, que o esgoto não iria mais ser despejado direto nos rios e córregos de Ribeirão Preto”, comenta Paulo. Com a entrada da tarifa e com as duas estações de tratamento em pleno funcionamento, a Ambient ganhou um novo fôlego para seu projeto de expansão e modernização.


A partir dos exemplos de sucesso em Ribeirão Preto e Limeira, outros municípios passaram a se interessar pela parceria com a iniciativa privada nesse setor e surgiu no país um mercado muito atrativo. Não obstante, até o final da primeira década dos anos 2000, muitas mudanças ocorreriam na Ambient e na vida de Paulo. Em 2004, a REK Construtora vendeu sua participação para a OHL Inima, fazendo dos espanhóis os únicos acionistas da Ambient. Vendo o mercado que se aflorava no país, foi criada uma holding, a OHL Inima Brasil. A manobra foi necessária visto que, dentro da lei de concessões, a Ambient não poderia participar de licitações em outros municípios, já que ela foi uma empresa constituída com objeto social exclusivo para a licitação ribeirãopretana. Uma holding é uma empresa que possui e controla outras empresas, concentrando-se na gestão estratégica e coordenação das subsidiárias, e não na produção direta de bens ou serviços. Desse modo, a OHL Inima Brasil poderia ter braços em diferentes setores e localidades. Para manter a excelência no serviço e seguir com o projeto de expansão, o grupo espanhol indicou Paulo para ocupar o cargo de CEO da holding, que foi prontamente aceito.

 


Paulo Roberto e família. Da esquerda para direita: Paulo Henrique, Ana Luiza, Maria Inez, Gustavo e Paulo Roberto.

 

CRISE E NOVOS PARCEIROS


Enquanto Paulo encabeçava os projetos de expansão da holding no Brasil, uma crise se espalhava como um vírus pelo sistema monetário global. A crise de 2008, que teve início no setor imobiliário e bancário dos Estados Unidos se alastrou por todo o globo e trouxe impactos significativos em toda a Europa, em especial na Espanha. Os preços dos imóveis na Espanha despencaram, resultando em dificuldades financeiras para muitas empresas do setor e proprietários. O sistema bancário espanhol foi afetado, devido à exposição a ativos tóxicos vinculados a empréstimos hipotecários arriscados, levando o governo a intervir com medidas de resgate para estabilizar o sistema financeiro. A crise resultou em um aumento significativo do desemprego, atingindo níveis elevados, e o país enfrentou uma recessão prolongada.


A OHL era, também, um dos maiores grupos de construção da Espanha e foi diretamente atingido. “Quando você está endividado precisa fazer escolhas. Se você tem um Fusca e uma Ferrari na garagem, qual você venderia para resolver o seu problema? Em 2011, para tentar levantar recursos, a OHL resolveu vender a sua Ferrari, a OHL Inima, seu braço que atuava mundialmente no ciclo integral do setor de águas. Ela vendeu não só suas empresas no Brasil, mas a holding espanhola como um todo”, relata Paulo. Em uma consulta ao mercado para tentar captar novos investidores, surgiu a companhia GS Group, da Coréia do Sul, em 2012. O GS Group surgiu em 2005, derivada da gigante sul-coreana LG Corporation, a mesma empresa responsável pelos produtos eletrônicos. Apesar da fama nos televisores e celulares, o grupo possui forte influência no setor petroquímico, de serviços e engenharia. O GS Group possuí negócios ligados à plantas de energia sustentável, serviços, construção e engenharia.


Foi assim que a GS E&C (Engenharia e Construção) comprou 100% do grupo OHL Inima. “O nome Inima foi mantido pelos acionistas por sua origem e por ser muito forte e conhecido”, pontua Paulo. Assim, o grupo passou ao nome atualmente reconhecido de GS Inima Brasil. “Tivemos uma expectativa quando o acionista mudou, porque é comum trazerem os gestores deles, porém, com a confiança que estava estabelecida pela nossa postura e profissionalismo, o grupo coreano me convidou a permanecer na presidência da holding brasileira e, consequentemente, das demais empresas”, completa. Com a crise superada e a holding em plena operação e sinergia com os planos de expansão dos acionistas, Paulo entrou na segunda década dos anos 2000 com a energia e o combustível necessários para consolidar o grupo como um dos maiores do país.

 

EXPERTISE CONSOLIDADA


A história da GS Inima Brasil começa em 1955, em Madri, na Espanha, quando foi criado o Instituto Nacional da Indústria e Meio Ambiente (Inima) para atuar no setor de água do país. Mais tarde, a empresa foi privatizada e adquirida pelo grupo OHL, criando assim, a OHL Inima. Em 1999, o grupo começa a operar a Ambient Serviços Ambientais, primeira empresa do grupo no Brasil, que venceu a licitação da primeira concessão dos serviços de esgotamento sanitário da cidade paulista de Ribeirão Preto, à época com 450 mil habitantes e que mal chegava a 2% do esgoto tratado. Hoje, Ribeirão Preto figura no ranking das cidades mais bem saneadas do país, assim como Araçatuba, também operada pela GS. 


Com três Unidades de Negócios – Concessões, Industrial e Serviços, e operações em cidades dos estados de Alagoas, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo, a GS Inima Brasil vem conquistando ao longo de sua trajetória, contratos de concessão, de parceria público privada, de locação de ativos e de operação e manutenção de tratamento de água e esgoto, graças ao seu conhecimento técnico e investimento permanente nas mais avançadas tecnologias. É a primeira empresa privada a se tornar sócia da Sabesp em uma concessão na Serviços de Saneamento de Mogi Mirim (SESAMM), além de construir para SABESP a Estação de Tratamento de Esgoto de Campos de Jordão e uma outra em São José dos Campos. Presta serviço também para a Casal – Companhia de Saneamento de Alagoas, implantando e operando o sistema de esgotamento sanitário para atender a parte alta de Maceió. 


Entre as inovações no Brasil está o aproveitamento energético de biogás, produzido a partir do lodo do esgoto, captação de energia solar por meio de placas fotovoltaicas para consumo operacional, implantação de usina solar de secagem de lodo resultante do processo de tratamento de esgoto, utilização de tecnologia sustentável em produção de água de reuso a partir de efluentes domésticos, entre outros.  Em 2019, tornou-se uma das líderes nacionais no tratamento de águas industriais e produção de água de reuso ao adquirir o controle de empresas emblemáticas do setor: Aquapolo (SP), GS Inima Industrial Jeceaba (MG) e GS Inima Industrial Triunfo (RS). 

 


À frente da GS Inima Ambient, desde 1995 empresa trata do esgoto de Ribeirão Preto e presta um serviço a população e ao meio ambiente

 


 

•  LINHA DO TEMPO


1954 - Nasce Paulo Roberto de Oliveira.
1955 -  É fundada a Inima em Madrid, Espanha.
1976 - Paulo se forma engenheiro.
1980 - Paulo começa a carreira na Construtora Mendes Júnior, uma das maiores do país.
1982 - Construtora Mendes Júnior convida Paulo para o setor de Construções Energéticas; começa a atuação no setor de água.
1991 - Com o comando de Paulo, Construtora Mendes Júnior inicia as obras de tratamento de esgoto em Franca.
1994 - Licitação para o tratamento de esgoto em Ribeirão Preto.
1995 - Um consórcio de empresas do Brasil e Estados Unidos vence a licitação em Ribeirão Preto e cria a Ambient.
1996 - Paulo é convidado para atuar na Ambient.
1999 -  Entrada da empresa espanhola OHL Inima no controle acionário da Ambient.
1999-  Paulo assume a diretoria técnica da Ambient.
2000 - Inaugurada a Estação Caiçara em Ribeirão Preto
2001 - Paulo Roberto de Oliveira se torna presidente da Ambient.
2002-  Inaugurada a Estação de Tratamento Ribeirão Preto, a maior da cidade até então.
2008 – Fundação da holding OHL Inima Brasil
2008 – Paulo se torna CEO da holding OHL Inima Brasil 
2011 – Ambient se torna a primeira empresa de saneamento do Brasil com aproveitamento energético de biogás
2012 – Grupo GS adquire OHL Inima Brasil e empresa passa a ser GS Inima Brasil
2019 – Fundação da GS Inima Serviços
 


Fotos: Luan Porto/Acervo pessoal

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