Capela Novas tem pedido de renúncia negado na Câmara Municipal
De acordo com os vereadores, o pedido de Capela não poderia ser aceito, pois existe um processo de cassação em andamento
O pedido de renúncia feito pelo vereador investigado na Operação Sevandija, Capela Novas (PPS), foi rejeitado pela Câmara Municipal de Ribeirão Preto nesta terça-feira, 20. Capela tentaria fugir de uma eventual cassação. Seu atual mandato como vereador se encerra no dia 31 deste mês.
Segundo o presidente do PPS, partido de Capela, em Ribeirão Preto, Carlos César Sturari, o vereador teria alegado que o pedido seria por motivos pessoais após conversas com a família, e que não houve interferência da legenda.
Na última sessão, o vereador Beto Cangussu (PT) leu o pedido de renúncia de Capela Novas, após leitura foi colocado em votação no plenário para ser aceito ou não a renúncia. Por unanimidade entre os parlamentares, o pedido foi negado.
De acordo com os vereadores, o pedido de Capela não poderia ser aceito, pois existe um processo de cassação em andamento. Além da cassação do mandato, o vereador afastado também poderá ficar inelegível por oito anos.
Dos vereadores investigados na Sevandija, Capela foi o único que conseguiu a reeleição em 2016, que ocorreu após a deflagração da operação. Ele recebeu 1.188 votos. Na próxima legislatura, que começa em 1º de janeiro de 2017, assume Paulinho Pereira Bonfim, que na diplomação dos eleitos na última segunda-feira, 19, havia recebido o certificado necessário para tomar posse no lugar de Capela.
Foto: Acervo Revide