Vice-prefeito pede bom senso ao Sindicato dos Servidores para negociar a greve
Vice-prefeito pede bom senso ao Sindicato dos Servidores para negociar a greve

Vice-prefeito pede bom senso ao Sindicato dos Servidores para negociar a greve

Carlos Cezar Barbosa afirma que está “indignado” com paralisação, apontada por ele como “abusiva”

O vice-prefeito de Ribeirão Preto e secretário municipal da Assistência Social, Carlos Cezar Barbosa, afirmou que as declarações feitas por ele em sua página no Facebook não são parte da estratégia de comunicação do município, e que elas refletem “indignação” dele com a greve dos servidores municipais, que ocorre desde o último dia 30 de março.

Barbosa ainda afirmou que as acusações de falta de diálogo proferidas contra a prefeitura não são verdadeiras, além de pedir bom senso aos servidores públicos. “Não sou contrário ao direito de greve. Sou um grande fã do bom senso, e pelo momento que Ribeirão Preto vive hoje, o bom senso coletivo não é favorável a uma greve como a que estamos enfrentando hoje”, afirmou Barbosa, em apresentação do balanço do atual governo, nesta segunda-feira, 10.

Ele ainda disse que, como servidor público, não recebe reajuste há pelo menos quatro anos, já que os salários de promotores de justiça, função pela qual ele está licenciado, são baseados pelo teto do Supremo Tribunal Federal. “Tenho todo direito de manifestar minha indignação, frente ao que eu considero uma greve abusiva neste momento. Se estão colocando uma dificuldade para o diálogo, não é da prefeitura”, declarou Barbosa, cobrando colaboração dos servidores para a tarefa de reconstruir o município, que de acordo com ele é muito afetado pela crise econômica.

“Eu acho que, ao movimento sindical hoje, falta um pouco de bom senso. Não dirigi agressão pessoal a ninguém, eu que fui ofendido, mas o homem público está sujeito a isso. Eu me considero uma pessoa com coragem para dizer aquilo que penso. Não tenho telhado de vidro”, apontou o vice-prefeito, que se disse indignado com uma situação que ocorreu na esplanada do Theatro Pedro II, quando foi cercado por alguns manifestantes.


Foto: Pedro Gomes

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