Engenharia Civil é uma das áreas mais importantes para o desenvolvimento de uma nação

Engenharia Civil é uma das áreas mais importantes para o desenvolvimento de uma nação

Profissional é responsável, entre outras áreas, por projetos e obras de estradas, edifícios, aeroportos, túneis, barragens, pontes e sistemas de abastecimento de água e tratamento de esgotos

Engenharia Civil é uma das áreas mais importantes para o desenvolvimento de uma nação

Não é de hoje que a área da Engenharia Civil é uma das mais importantes em qualquer plano de desenvolvimento econômico e social de uma nação. É a partir de suas atribuições e ações que são projetadas, planejadas e executadas obras de pequeno, médio e grande portes que, em alguma monta, respondem pelo progresso e pelo atendimento a necessidades específicas de uma população.

O engenheiro civil formado é responsável, entre outras áreas, por gestão, planejamento e fiscalização de projetos e obras de estradas, edifícios, aeroportos, túneis, barragens, pontes e sistemas de abastecimento de água e tratamento de esgotos, tanto para o setor público como para o privado.

Este profissional acompanha etapas de uma construção, como análise do terreno, definição dos tipos de fundação, redes elétricas e hidráulicas e materiais que serão utilizados.

Em locais onde questões climáticas e ambientais são imperativas, como a existência de terremotos e furacões, é a Engenharia Civil que atua na elaboração de projetos adaptados para este fim: preservar a vida a partir de edificações capazes de enfrentar estas intempéries.

O engenheiro civil pode atuar em construções urbanas, elaboração de estruturas e fundações, no gerenciamento de recursos prediais, em hidráulica, em infraestrutura e transporte, com saneamentos básico e tecnologicamente avançado.

Mais de 50 anos de excelência em educação

O Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Moura Lacerda, de Ribeirão Preto (SP), é uma referência no Estado de São Paulo, com mais de 50 anos de qualidade de ensino e tradição. Sua carga horária é adequada em todas as áreas, o que permite que o formando se registre no Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) sem restrições para atuação profissional.

As aulas acontecem na Unidade II/Campus, que conta com uma área de mais de 1 milhão de metros quadrados para o desenvolvimento de atividades teóricas e práticas. Seu Corpo Docente é formado por professores que são profissionais ativos no mercado de trabalho, em todas as áreas do curso, e em pesquisa acadêmica.

De acordo com a coordenadora do curso, Emanuelle Fazendeiro Donadon, a Construção Civil é a área mais conhecida e também a que mais emprega na região. O engenheiro dessa área trabalha, diretamente, com obras, do planejamento à execução. É aqui que são aplicadas as mais novas tecnologias do setor, de materiais até métodos construtivos inovadores.

Em saneamento, hidráulica e recursos hídricos, o engenheiro pode projetar, gerenciar e executar obras de redes de captação e distribuição de água, estações de tratamento de água e esgotos, projetos hidráulicos de água fria e quente, barragens, canais (rios), reservatórios e sistemas de irrigação e de drenagem.

“O profissional formado no Moura Lacerda pode atuar no setor de infraestrutura e transportes, projetando e construindo rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos, metrôs, túneis e viadutos, assim como gerenciar o tráfego de qualquer região”, afirmou Emanuelle Donadon.

Outra área na qual o formando atuará é o de estruturas, na qual o Cálculo Estrutural é Deus e senhor. O profissional dessa área se responsabiliza, inteiramente, por fazer todos os cálculos estruturais de um projeto, como dimensionar vigas, pilares e lajes, e, assim, determinar a quantidade e a qualidade dos materiais a serem utilizados em uma obra (aço, concreto, madeira, etc.).

No setor de geotecnia, o engenheiro civil está apto a projetar e realizar obras de escavações, barragens, contenções e fundações.

De acordo com a coordenadora do curso, Emanuelle Fazendeiro Donadon, a Construção Civil é a área mais conhecida e também a que mais emprega na região

Curso alinhado às necessidades atuais do mercado

Segundo Emanuelle Donadon, o Curso de Engenharia Civil do Moura Lacerda tem uma grade curricular com várias disciplinas práticas, não só em laboratório e em campo, mas também em projetos. Dessa forma, os alunos já saem sabendo utilizar todas as ferramentas presentes do mercado de trabalho, como softwares específicos, e outros equipamentos. Os estudantes desenvolvem projetos reais em todas as áreas da Engenharia Civil, estando aptos a reproduzirem estas experiências no ambiente corporativo.

“Estamos alinhados, totalmente, ao mercado de trabalho atual. Nossos alunos recebem, por exemplo, orientações sobre empreendedorismo, legislação e administração. Além disso, somos parceiros de instituições públicas e privadas em diversos projetos, contribuindo para o progresso de Ribeirão Preto e região, utilizando técnicas de alto nível adquiridas ao longo do curso para o bem da sociedade”, salientou a coordenadora.

Valdir Frozza Filho está no 8º período do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário

“Moura Lacerda é a melhor instituição de ensino”

Valdir Frozza Filho está no 8º período do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário. Ele disse que escolheu o Moura Lacerda por ela ser “a melhor instituição de ensino na área”. “Tenho muitos amigos que já se formaram aqui e sempre falaram muito bem. Nosso curso tem professores excelentes e é bem amplo, com vários caminhos para seguirmos, diversas áreas de atuação”, contou.

O estudante falou que, atualmente, o mercado de trabalho está bem disputado e que todos devem ter conhecimento geral de todas as áreas da Engenharia Civil e se aprofundar em um algum setor. “As tendências são as tecnologias, a inovação, o aprimoramento. O que temos já é muito bom, mas é preciso buscar melhorar, reduzindo custos e tempo”, ressaltou Frozza Filho.

Para ele, o fato de, na faculdade, ter contato com professores que trabalham na área é muito importante, porque eles passam a experiência cotidiana que têm e podem orientar, por exemplo, como tomar alguma decisão rápida em uma obra, vivências que auxiliam e melhoram o profissional.

“Nosso curso nos força a estudar muito, a pegar firme nos livros. O correto é tirar todas as dúvidas em aula e não levar nada para casa. Tem que buscar a biblioteca, porque ler é muito importante nesta área. O curso é muito bom e a Engenharia Civil, maravilhosa, mas tem que gostar e estudar”, completou.

Centro Universitário Moura Lacerda possui tradição na área de infraestrutura rodoviária

“Faculdade é como uma bússola na mão do estudante”

Administrador financeiro, engenheiro Civil formado pelo Moura Lacerda, em 2019, e, hoje, mestrando no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) em Engenharia de Infraestrutura Aeroportuária, Rafael Isidoro Tasinaffo começou a trabalhar desde muito novo com o pai. Dono de um centro automotivo em Ribeirão Preto, o pai lhe ensinou os segredos de como administrar e cuidar do financeiro de uma empresa.

“Sempre fui apaixonado por Construção Civil, por isso a escolha. Com os estudos e estágios, me apaixonei mais ainda, principalmente, pelas áreas de Estruturas e Aeroportos. Hoje, ainda administro a empresa de meu pai e trabalho em alguns projetos estruturais. O curso foi fundamental para que eu ‘me achasse’ profissionalmente naquilo que tenho mais prazer, que é estudar e sempre buscar novos conhecimentos em áreas relacionadas”, afirmou Tasinaffo.

O ex-aluno salientou que entende a faculdade como um caminho para as conquistas pessoais, uma bússola na mão de qualquer estudante, que aponta a direção para aquilo que se almeja. Daí para frente, os resultados vêm por meio de muito trabalho e esforço. Ainda durante a graduação, fez o estágio obrigatório em uma das maiores empresas mundiais no setor de construção, a Gerdau S/A. Foi seu contato com a área de Estruturas e lhe abriu portas para o Mestrado no ITA.

Rafael Isidoro Tasinaffo é engenheiro Civil formado pelo Moura Lacerda, em 2019

Engenheiro Civil é um apaixonado pela Matemática

Rafael Tasinaffo afirmou que no Curso de Engenharia Civil do Moura Lacerda teve vários professores que foram essenciais para que ele crescesse profissionalmente. “Tenho extrema gratidão por eles. Sinto que não construí apenas um laço de aluno-professor, mas, sim, de amigo-amigo, e isso o Moura Lacerda tem de sobra”, completou.

Para aqueles que pretendem seguir a carreira, o mestrando do ITA reforçou que “o engenheiro Civil tem que ser um profissional apaixonado por Matemática”. E para os que ainda estão em dúvida ele lembrou que “o maravilhoso da Engenharia Civil é que as opções na área são infinitas e, com toda certeza, valem sempre a pena serem exploradas”.

De engenheiro Químico e engenheiro Civil

Engenheiro Químico formado pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em 1987, pesquisador da Petroquisa (Petrobras Química) e mestre pelo Programa de Engenharia Química da Coppe (Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia) da UFRJ, em 1990, Rômulo Santos Constantino forma-se em Engenharia Civil no Centro Universitário Moura Lacerda neste ano.

Depois do Sistema Petrobras, Constantino assumiu como gerente Técnico da Betunel Indústria e Comércio S/A. Ele conta que, como engenheiro Químico, trabalha na pesquisa e no desenvolvimento de produtos asfálticos para pavimentação e que há uma forte interação com a Engenharia Civil, responsável pelo dimensionamento e pela manutenção do pavimento flexível – uma estrutura de multicamadas sujeitas a tensões e deformações por tráfego e clima.

“Minha formação em Engenharia Civil vem complementar as competências da Engenharia Química e auxiliar muito no entendimento do comportamento do pavimento. A Engenharia Civil possui disciplinas da área de Estruturas que, justamente, estudam a resposta dos materiais e estruturas frente à ação dos esforços. E isso é aplicável ao pavimento, da mesma forma que outras estruturas projetadas pelos engenheiros civis”, ressalta.

Constantino afirma que, como engenheiro Químico, não possuía a atribuição para assinar um projeto de pavimento rodoviário e outros definidos pelo Crea (ART). A graduação no Moura Lacerda abre esta importante possibilidade profissional para ele.

Para ele, o Brasil “é um país a ser edificado e sem engenheiros esta tarefa torna-se impossível”. Para se ter uma ideia do tamanho deste desafio, ele recorda a Pesquisa CNT (Confederação Nacional dos Transportes) de Rodovias 2019, que aponta que apenas 12,4% malha nacional é pavimentada- a maior parte não asfaltada está no âmbito dos municípios.

“O Brasil é carente nesta área e a demanda pode até ser postergada, mas não eliminada. Mais cedo ou mais tarde, este importante setor da infraestrutura será retomado e profissionais capacitados serão necessários. Entendo que haverá uma demanda por engenheiros Civis capacitados nesta área do conhecimento”, frisou.

Apesar de atuar no setor da infraestrutura rodoviária, o gerente da Betunel faz uma análise bastante ponderada e esperançosa para os futuros engenheiros Civis. De acordo com ele, a área de empreendimentos imobiliários continuará sendo importante, bem como a de saneamento básico e abastecimento de água.

“Sabe-se que existe um déficit nesta área, com uma parcela significativa da população não atendida com estes serviços básicos. A própria revisão do Marco Regulatório do Saneamento poderá proporcionar a elaboração de uma série de projetos que, necessariamente, terão que ser assinados, planejados e executados por engenheiros Civis”, fala.

 Rômulo Santos Constantino forma-se em Engenharia Civil no Centro Universitário Moura Lacerda neste ano

Tradição na área da infraestrutura rodoviária

Rômulo Constantino ressalta que o Centro Universitário Moura Lacerda possui tradição na área de infraestrutura rodoviária. Por ser uma área multidisciplinar, uma série de competências são necessárias para a correta compreensão do tema. A área de Geotécnica e Mecânica de Solos é muito importante para a de infraestrutura.

Outras disciplinas se relacionam a isso, como a de Fundações, na qual os conhecimentos de Mecânica dos Solos são aplicados. Estática das Estruturas I e II, Concreto Armado I e II, Estruturas Especiais (Protendido), Pontes, Estruturas Metálicas, Estruturas de Madeira, etc., em conjunto com a de Resistência dos Materiais I e II, fornecem os fundamentos que são usados na análise de diversos tipos de estruturas de Engenharia.

“Para a área que atuo, cito as disciplinas de Estradas I e II e Planejamento de Transportes I e II, cujos docentes têm pós-graduação e sólidos conhecimentos. A convivência com o excelente Corpo Docente e com os amigos, bem mais jovens que eu, me proporcionou momentos muito agradáveis, nos quais o conhecimento técnico era mesclado com momentos de descontração, tornando o aprendizado uma tarefa prazerosa”, salienta Constantino.

Aos futuros alunos de Engenharia Civil, o gerente da Betunel lembra que a área é desafiadora, especialmente o nível básico, onde disciplinas como Cálculo, Física, Mecânica são mais pesadas. Ele diz que é necessário ter perseverança para não desanimar.

“O Moura Lacerda proporciona condições para o estudante se desenvolver. Possui laboratórios em várias áreas, um excelente Portal do Estudante, acesso a uma vasta biblioteca física e virtual, além do AVA (Ambiente Virtual de Aprendizado) – conclui com sucesso o último semestre devido à ferramenta, já disponível antes da pandemia. Sempre existirá emprego para profissionais que desejam aprender, crescer e serem criativos”, afirma Rômulo Constantino.


Fotos: Divulgação

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