Danos reduzidos
“Expor a fruta contaminada ao sol por um período determinado ou congelá-la são medidas que devem anteceder o descarte”, sugere L

Danos reduzidos

Adotar técnicas corretas de controle e manejo no cultivo do morango pode reduzir sensivelmente as perdas causadas pela mosca Drosophila Suzukii

Manter a área produtiva limpa e colher a fruta antes que ela amadureça estão entre as  recomendações de especialistas para produtores de morangos que querem manter a plantação livre da mosca Drosophila Suzukii. O inseto, mais conhecido como drosófila da asa manchada, ainda não pode ser combatido de forma eficiente. Seu alto poder de destruição está nas larvas, que nascem dos ovos que a mosca deposita na fruta, mesmo que ela ainda não esteja madura.
Para reduzir o impacto dessa praga, o engenheiro agrônomo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Luciano Hamilton Ilha, explica que o produtor precisa ser rigoroso com relação às técnicas de controle e manejo. No caso de cultivo em estufas, o especialista recomenda rigor com a limpeza, retirando as frutas podres do local para não contaminar as demais.
A recomendação é para que essas frutas sejam colocadas em sacos plásticos lacrados e deixados no sol por 14 dias ou mais. Somente depois desse prazo os morangos podem ser enterrado para que se decomponham e virem matéria orgânica. “Outra opção é congelar a fruta danificada, matando ovos e larvas, e, depois, descartá-la”, orienta Luciano. Com cerca de 12 mil produtores de morangos, a safra anual chega a 105 mil toneladas no país. 

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