O Sopro da Vida
Projeto Sopro da Vida

O Sopro da Vida

Projeto ensina crianças a ver o mundo com outros olhos

Com quatro anos de existência, o projeto “Sopro da vida”, tem mudado a rotina de crianças da 1° a 8° série da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nelson Machado, no bairro Maria Casagrande Lopes em Ribeirão Preto.
“O projeto tem como objetivo trabalhar, através da educação musical, o desenvolvimento integral do aluno, incentivando sua criatividade e senso artístico”, diz a diretora da escola, Maria Amélia Zuccolotto Teixeira.
O “Sopro da Vida” teve início em agosto de 2006 e hoje é constituído por aproximadamente 400 estudantes. Os alunos têm aulas de canto coral, realizam atividades que desenvolvem a percepção rítmica, auditiva e corporal e estudam os três tipos de flautas: sopro, contralto e barítono. O curso é organizado pela professora e maestrina Leda Nassid, entusiasta dos benefícios da atividade musical. “O aprendizado exige do aluno concentração, disciplina e dedicação. Para se obter bons resultados é preciso desenvolver o espírito de trabalho em equipe, o respeito mútuo e a cooperação”, avalia Leda.
As aulas são realizadas na própria sala, uma vez por semana com cinqüenta minutos de duração, os alunos que demonstram maior interesse também podem participar dos ensaios da orquestra de flauta, em horários alternativos, e podem se tornar membros da equipe da organização do projeto.
O estagiário Guilherme da Silva Sampaio é um exemplo. “O projeto nos mostra um mundo diferente, podemos fazer aquilo que gostamos. Hoje mostro aos meus amigos aquilo que aprendi e vou levar para o meu futuro”, afirma.
A orquestra já se apresentou em alguns eventos como a homenagem ao Dia das Mães, no Palácio do Rio Branco e no Teatro Municipal, com repertório de músicas eruditas e MPB, e em cidades como Águas de Lindóia e Araxá. Tem recebido elogios por onde passa. “O projeto colabora para a formação de indivíduos mais sensíveis, conscientes e cultos, que irão contribuir para que o nosso mundo seja um lugar melhor para se viver”, declara Maria Amélia.

Portal Revide (colaboradora Pâmela Silva)
Foto:   Arquivo Projeto Sopro da Vida

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