Anvisa alerta para o uso correto de medicamentos
Automedicação pode causar reações como dependência, intoxicação e até a morte
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chama a atenção da população para a necessidade de utilização correta dos medicamentos, conforme orientação dos profissionais de saúde e alerta que a automedicação apresenta muitos riscos. Dia 05 de maio é celebrado o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos.
Além de só tomar remédios prescritos por um médico, dentista, farmacêutico ou outro profissional capacitado, a Anvisa orienta ainda a não tomar medicamentos com prazo de validade vencido ou indicados para tratar outras pessoas.
Há outros alertas como não comprar medicamentos em feiras e camelôs, apenas em farmácias e drogarias, exigir sempre a nota fiscal no ato da compra, não comprar medicamentos com embalagens amassadas, lacres rompidos, rótulos que soltam facilmente ou que estejam apagados e borrados. Se o medicamento deixar de fazer efeito é necessário procurar o médico imediatamente.
Tomar remédios por conta própria (automedicação) é prejudicial à saúde e pode causar reações como dependência, intoxicação e até a morte. Por isso não se deve também tomar remédios indicados por outras pessoas como amigos, vizinhos e parentes, mesmo que eles relatem sintomas semelhantes.
Uma das principais preocupações dos técnicos da Anvisa é com a resistência microbiana aos antimicrobianos, que ocorre quando bactérias, vírus, fungos e parasitas mudam ao longo do tempo e não respondem mais aos medicamentos, tornando as infecções difíceis de tratar e consequentemente, aumentando o risco de propagação e gravidade das doenças e o número de mortes.
O uso racional e correto dos medicamentos é essencial para o combate desse que é um dos graves problemas de saúde pública. Algumas recomendações são:
Usar apenas antibióticos quando prescritos por um profissional de saúde.
Nunca exigir antibióticos se o médico disser que eles não são necessários.
Não compartilhar ou usar a sobra de antibióticos.
Manter as vacinas em dia.
Arquivo/Agência Brasil
