Governo de São Paulo autoriza repasse para o HC de Ribeirão Preto
Valor de R$ 33 milhões do repasse será direcionado à contratação de profissionais
O Governo do Estado de São Paulo autorizou nesta sexta-feira, 10, um repasse de R$ 33 milhões para o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto para a contratação de profissionais. O anúncio foi feito pelo vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB).
Segundo o governo estadual, o recurso permitirá que o hospital contrate 187 técnicos de enfermagem, 98 profissionais de saúde de diversas áreas, 70 enfermeiros e 61 médicos. Além de possibilitar o aumento de até 20% no atendimento a pacientes de Ribeirão e região e contrate serviço terceirizado de anestesistas.
A Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência (Faepa) é a instituição que ficará responsável pelo processo de contratação do hospital.
A referência e crise durante a pandemia
Desde o início da pandemia de Covid-19, em março de 2020, o HC de Ribeirão Preto foi considerado referência para o enfrentamento do coronavírus, segundo o Estado de SP.
Em contrapartida, durante o pico da segunda onda pandemia, as unidades campus e de emergência chegaram a ter lotação de 82 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e sofreram com a falta de servidores, precisando fechar os leitos de UTI.
Em junho deste ano, prefeitos e vereadores de cidades da região que fazem parte da Diretoria Regional de Saúde (DRS) 13, cobraram o estado sobre a convocação de 237 profissionais de saúde, dentre eles 32 médicos aprovados em concurso público, para o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HC-RP) para enfrentamento do coronavírus.
Após isso, dois ofícios dos gabinetes do deputado federal Ricardo Silva (PSB) e do deputado estadual Rafael Silva (PSB) foram enviados para o governador João Doria (PSDB), ao vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) e aos secretários estaduais de Saúde, Jean Gorinchteyn, e da Fazenda, Henrique Meirelles.
No entanto, o déficit de funcionários no HC acontece desde antes da pandemia da Covid-19. Em fevereiro de 2020, quando Ribeirão ainda não tinha confirmações do coronavírus, o hospital já poderia perder 130 dos 920 leitos por falta de enfermeiros, médicos e anestesistas. No mesmo mês, o estado anunciou a contratação de 350 funcionários, que deram início os trabalhos em março, quando a pandemia já havia chegado na cidade.
Foto: Revide
